Na manhã desta sexta-feira aconteceu uma reunião no Parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul. O encontro reunião a população e gestores das cidades da região para tratar sobre as condições da RSC 473. Ficou acordado que as prefeituras tentarão um convênio para a manutenção da estrada enquanto o órgão responsável não fizer. Haverá uma nova reunião na próxima semana, desta vez, com a participação de representantes do Estado.

O encontro na Terra do Ouro reuniu representantes de diversos segmentos das cidades que precisam utilizar as RSC 473 e 357 para trafegar. Conforme Luciane Delabary, uma das lideranças do movimento pela recuperação das estradas, na próxima semana deve haver uma nova reunião. Desta vez, o encontro terá a presença de representantes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), que é o órgão responsável pela obra na estrada que liga Bagé a Lavras do Sul.

Além disso, Luciane contou que houve o comprometimento das prefeituras de Bagé, Lavras do Sul, Dom Pedrito e São Gabriel para a tentativa de elaboração de um convênio que vai viabilizar a manutenção da estrada. "Os municípios darão essa manutenção, caso o DAER não consiga", detalhou.

Também ficou definido que serão criados outros grupos de trabalho. Estes devem focar no término da obra na estrada, que começou no ano passado e deveria acabar no final deste ano.

Cobranças

A obra na estrada que Bagé e Lavras do Sul era uma demanda de décadas da população da região. O atolamento de veículos pesados era constante, sobretudo no período chuvoso. Com o início da obra, a esperança era que este cenário acabaria até o final de 2022, o que ainda não ocorreu.

Com o grande volume de chuvas na região, a obra parou diversas vezes desde o início. Além disso, segundo a informação obtida pelo movimento em prol da estrada, o maquinário utilizado está sucateado e algumas máquinas estragam com certa frequência, o que atrasa o andamento do trabalho.