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TRUMP AMPLIA INCERTEZAS PARA O GOVERNO LULA

HOJE VOU ‘COLAR’ INTEGRALMENTE A COLUNA DE Luiz Carlos Azedo, publicada pelo Correio Braziliense. É um tema internacional atualizado com a posse de Trump. Leia:  

“Existe uma real conexão entre a Casa Branca e o ex-presidente Bolsonaro, um fã de carteirinha do presidente dos EUA e não apenas seu aliado. O retorno de Donald Trump à Casa Branca é o prenúncio de uma era de muitas incertezas na política mundial. Líderes como Vladimir Putin (Rússia) e Benjamin Netanyahu (Israel) são audaciosos e duros, porém previsíveis. O novo presidente dos Estados Unidos, que tomou posse na segunda-feira (20), é imprevisível. Trump é visto como uma ameaça à democracia por grande parcela da opinião pública mundial e divide profundamente a sociedade norte-americana. Para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, essa é uma externalidade muito negativa. Existe uma real conexão entre a Casa Branca e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se comporta como fã de carteirinha de Trump e não apenas como aliado. A mídia norte-americana tem destacado as relações da direita norte-americana com Bolsonaro, sobretudo da Flórida.  

A volta de Trump à Casa Branca é um alento para o ex-presidente brasileiro, impedido de disputar eleições por oito anos, porém, com sua base eleitoral ainda robusta. Essa relação é analisada no longo artigo intitulado ‘Uma história de dois caudilhos’, de Omar G. Encarnación e Charles Flint Kellog, acadêmicos norte-americanos, publicado pela *Foreign Affairs*, influente revista sobre a política externa dos EUA. Investigado por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro foi impedido de ir à posse do aliado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sabe-se que Biden teve ‘um papel importante no plano internacional para frustrar a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro’. O que teria acontecido com Trump no poder? Um sintoma de que as relações de Lula com Trump estão sujeitas a muitas armadilhas da direita norte-americana é a carta do senador republicano Rick Scott ao presidente Lula, na qual exige que o Brasil repudie os comentários do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre Porto Rico, durante o chamado ‘Festival Internacional Antifascista’, realizado em Caracas, nas comemorações de sua posse ilegítima.”  

VOLTEI: Muitas coisas se sabe sobre a relação entre EUA e o Brasil. E isso vem de longa data. Dizer que os norte-americanos estão divididos é chover no molhado. Lá são os democratas e os republicanos. Aqui no Brasil também. Ou a tal direita e esquerda não é idêntica em radicalismo? A diferença é que lá, pelo que se sabe, não é permitida a tal união de adversários. Aqui, ‘liberou geral’. Agora atenção: o Brasil precisa tomar uma atitude democrática ou diplomática, forte sim, mas dentro de sua soberania. Não ultrapassar com ofensas ‘chulas’, como já aconteceu, que não levam a nada. Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Certo?  

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