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Deputado Afonso Hamm defende reabertura da Usina de Candiota

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Documento será entregue no dia 12, em Brasília

Durante reunião da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), na 41ª Feira e Festa Estadual da Ovelha (Feovelha), em Pinheiro Machado, houve um debate promovido pelo deputado federal Afonso Hamm sobre o fechamento da Usina de Candiota. 

O deputado conversou com o prefeito de Candiota, Luís Carlos Folador, e solicitou ao prefeito de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga que mediasse esse assunto. Hamm ressalta a relevância das usinas térmicas para garantir energia firme, especialmente em períodos de estiagem. “A proteção da economia das regiões carboníferas é necessária para evitar consequências sociais severas. Por isso, defendo a inclusão do carvão mineral em um modelo de transição energética equilibrado e responsável”, afirmou.  

Segundo Hamm, o fechamento da fase 3 da Usina Termoelétrica de Candiota coloca em risco mais de sete mil empregos, impactando a economia e a segurança energética. Para isso, estão trabalhando em frente ao Congresso Nacional para que haja a derrubada do veto presidencial aos artigos da Lei 15.097/2025, que previam a prorrogação dos contratos de usinas térmicas a carvão até 2050. Outra alternativa que o setor também está mobilizado para que o governo publique uma Medida Provisória. Recentemente, o deputado tratou sobre o tema com o vice-presidente da República, Geraldo Alckimin.   

Mobilização 

Ele também exemplificou que a Fábrica de cimento, instalada em Pinheiro Machado, utiliza em média de 40% as cinzas do carvão. Hamm também salienta que as tecnologias atuais reduzem o impacto ambiental e que iniciativas como a captura de carbono e o aproveitamento de subprodutos têm potencial para tornar o processo mais sustentável. 

Na oportunidade, o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, comentou que a transição energética tem que ser de forma gradual. Ainda ressaltou que além da importância econômica, a usina se destaca pela modernidade e pela responsabilidade ambiental de suas operações. E comentou que o município instalou unidades de monitoramento da qualidade do ar. 

O resultado da reunião, conduzida pela coordenadora da Azonasul, Paula Mascarenhas, é que os prefeitos vão assinar um documento elaborado pela associação para tratar sobre a importância econômica e social da manutenção das atividades da Usina em Candiota. O documento será entregue no dia 12 de fevereiro, em Brasília, quando uma comitiva da região estará na capital federal para reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Oliveira.

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