A parvorirose é uma doença que atinge principalmente cães, sejam eles filhotes ou adultos, e também pode ser transmitida a gatos em casos raros. É causada pelo parvovírus canino (CPV) e pode causar sintomas graves, como vômitos, diarreia, febre e perda de apetite. 

A médica veterinária Juliana Flôres fala que os sinais clínicos são apatia, prostração, vômitos, diarreia, diarreia com sangue, anorexia, falta de apetite, febre. Entretanto, nem sempre todos os sintomas vêm juntos, podendo ser apenas um deles. 

Acerca do tratamento, a Juliana explica que é com base nos sinais clínicos. “Só médico veterinário vai poder diagnosticar e tratar corretamente e esses pacientes irão necessitar de cuidados intensivos, internação, medicações intravenosas”, pontua. 

Prevenção 

Há alguns dias, circula a informação de que houve um aumento de casos de parvo. Contudo, a veterinária menciona que, neste ano, ainda não atendeu a um caso de parvovirose. Quanto a prevenção, ela indica que é a vacinação, começando com o protocolo vacinal aos 45 dias de vida. Juliana ainda alerta que cachorros adultos podem sim contrair o vírus, sendo necessário fazer o reforço anual. 

“A melhor prevenção com certeza é a vacinação, com um protocolo adequado para cada idade, com vacinas importadas - a proteção é muito mais eficaz do que as vacinas nacionais -, sempre feitas por um médico veterinário”, explica. 

Contaminação 

O vírus pode ser levado por meio de fômites, que são objetos contaminados. Juliana cita como exemplo os calçados quando se pisa no chão contaminado, pratos de animais doentes, dentre outros objetos reutilizados.  

“Por isso a importância de uma boa desinfecção de utensílios desses animais, e até mesmo dos pátios das casas, que não sabemos o histórico, pois o vírus pode durar por muitos anos no ambiente”, alerta. 

Vacinação amigável 

A veterinária explica que a vacinação amigável é uma técnica. Dessa forma, os tutores não precisam se preocupar com o desconforto de seus amigos caninos. “Sempre que o animal aceita, ele ganha petiscos e nem sente a picadinha”, conta. 

A chave para evitar a parvovirose é a vacinação, desinfecção e cuidados com os objetos. Dessa forma, se reduz os riscos de infecção pelo vírus, garantindo a segurança do pet.