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Quedas constantes de luz voltam a causar prejuízos ao Comércio
Priscila Petrecheli imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Ismael Soares está entre as vias prejudicadas pela instabilidade
Moradores e empresários do centro da cidade têm tido prejuízos com as constantes quedas de luz. O problema já foi tema de reportagem recente, publicada pelo Folha do Sul. Nesta semana, porém, a situação volta a se agravar. Ontem, algumas empresas de vias como Ismael Soares, Bento Gonçalves e João Telles fecharam as portas diante da instabilidade. Sobretudo as que trabalham com gêneros alimentícios temem um prejuízo ainda maior do que apenas deixarem de trabalhar por um dia.
É claro que o problema não está restrito ao Centro da cidade. Há relatos de leitores que apontam instabilidade no fornecimento de energia elétrica por dias. Nesta quarta-feira, em alguns bairros, as quedas de luz começaram de madrugada e se estenderam até meados do dia. A reportagem do Folha do Sul entrou em contato com a assessoria de comunicação da CEEE Equatorial para questionar o que aconteceu desta vez. Porém, até o fechamento da edição, não houve retorno.
A reportagem também questionou a Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba) para saber se a entidade está ciente do problema e pretende fazer algo a respeito, uma vez que a situação tem prejudicado a categoria. Segundo a Aciba, para ontem mesmo estava prevista a publicação de uma nota de repúdio. A comunicação da entidade destacou que o presidente da Aciba tem se reunido com vários empresários. "Estão relatando inúmeros problemas oriundos de quedas de energia ou que ela não está chegando até onde deveria chegar", mencionou.
Ainda de acordo com a comunicação, a Aciba "está buscando agenda com os superintendentes da Equatorial em Bagé, o que deve ocorrer na próxima semana". A informação é de que o presidente também fez contato com o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico, Gilberto Alagia, "com o objetivo de unir forças para resolver esse sério problema que vem se arrastando e prejudicando, não só os empresários, mas toda a comunidade", como defendeu.
Há pouco menos de dois meses, a diretoria da Aciba reuniu os representantes da Equatorial e a classe empresarial em busca de soluções. Na ocasião, eles explanaram sobre o cenário, escutaram todas as reclamações. "Porém os problemas persistem", lamentou a entidade. "A Aciba está ciente da atual realidade, com redes elétricas totalmente sucateadas e pouca mão de obra qualificada, onde os dois cenários geram o caos que a cidade vive", completou.
A entidade enfatizou que a situação é realmente crítica e que o prejuízo é bastante significativo para todos. "A Aciba já solicitou auxílio da Prefeitura, enquanto poder público, para avaliar o que pode ser feito, coletivamente", informou. "A ideia é buscar uma solução formal sobre os últimos acontecimentos e, se não obtivermos respostas, seguiremos os caminhos possíveis por via judicial", acrescentou.
Vale mencionar que já existe uma ação do Ministério Público estadual tramitando contra a Ceee Equatorial, "pedindo ressarcimento dos prejuízos causados", como lembrou a Aciba. "Nesse mesmo sentido, a Aciba verificará junto ao seu corpo jurídico o que pode ser feito via judicial para, assim, assegurar os direitos dos seus associados", reiterou.
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