A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) pretende implementar 316 oficinas de trabalho no sistema penitenciário brasileiro ao longo deste ano. No ano passado, a secretaria fez a doação de maquinários para 148 oficinas de trabalho destinadas à confecção de absorventes e fraldas, artefatos de concreto e malharia. A ação integra a Política de Trabalho e Qualificação Profissional no Sistema Prisional.   

Ao todo, serão 63 oficinas de trabalho no projeto Cidade Digna, para fabricação de blocos de concreto para pavimentação; 23 oficinas no projeto Dignidade Menstrual, para produção de absorventes e fraldas; 74 oficinas no projeto Serralheria, para produção de itens metálicos; 111 oficinas no projeto Marcenaria, para produção de móveis e reforma de unidades penais; e 45 oficinas do projeto Malharia, para a confecção de peças de vestuário. Todas essas iniciativas estão previstas para iniciar neste primeiro semestre e têm em comum a capacitação profissional da Pessoa Privada de Liberdade (PPL), a produção de itens com a mão de obra carcerária, a geração de renda e a prestação de serviços essenciais à sociedade.   

"Nosso objetivo é construir um sistema prisional alinhado com os objetivos do Plano Pena Justa, que promova dignidade e resultados concretos para toda a sociedade. Nesse contexto, o trabalho prisional é uma ferramenta transformadora, capaz de tirar as pessoas privadas de liberdade das influências negativas e oferecer uma nova perspectiva de vida, tanto dentro quanto fora dos muros das prisões", afirma o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia.