Comércio
Preços dos alimentos preocupam bageenses

Priscila Petrecheli imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Baixa nos preços deve ocorrer nos próximos dias
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que a recente queda global nos preços dos bens primários com cotação internacional – as chamadas commodities - fará com que os preços dos alimentos caiam nas próximas semanas. Além disso, a renovação de estoques e a queda da demanda por ovos após a Páscoa influenciam neste recuo.
“Eu recebi um dado do varejo e do atacado para a carne bovina. No varejo, ela já caiu e, no atacado, caiu muito mais. É o tempo de consumir o estoque pelo preço antigo, vai cair mais ainda no varejo, como já está se mostrando no atacado. Isso serve para óleo de soja, para arroz, para feijão. Após a Páscoa, os preços dos ovos também venham a ceder um pouco”, declarou Fávaro.
De acordo com Fávaro, o governo está tendo resultados de medidas tomadas sem intervenção direta no mercado, optando por agir no estímulo à safra e à ampliação da oferta. Ele afirma que o governo federal está confiante com as medidas conservadoras tomadas e que em breve os preços dos alimentos vão ceder ainda mais para os consumidores.
A solução é pesquisar
Nas ruas e, principalmente, onde o consumidor encontra e compra seus alimentos, a percepção é de que, a cada mês, há uma nova variação. A aposentada Edimara Cougo, de 69 anos, notou que o aumento dos preços tem sido mensal. “Os preços dos alimentos estão ficando cada vez mais caros, principalmente fazendo o comparativo de um mês para outro”, afirma.
Para ela, a solução tem sido fazer pesquisas nos mercados e tentar comprar no local que é mais em conta. Mas essa não tem sido a única solução para Edimara, que afirma fazer substituições e escolher aqueles produtos e marcas com preços mais em conta quando faz suas compras alimentícias.
Já o repositor Gabriel Pinto, de 28 anos, fala que optou por reduzir o consumo de mercadorias não essenciais em sua casa. Isso para economizar nas compras do mês.
“Um guisado de segunda, por exemplo, a uns sete anos atrás, eu comprava em torno de R$ 6 uma quantidade, hoje é cerca de R$ 15 a mesma quantidade. É mais que o dobro. Fora outras mercadorias que passaram pela mesma coisa, de aumento de preço”, relata.
Segundo Selmo Dias, diretor de relacionamentos de uma rede de supermercados, de fato, o consumidor têm substituído marcas, mas não têm deixado de comprar alimentos. Ou seja, reiterou, foi possível notar “uma leve migração de marcas, mas não a queda no consumo” de mercadorias.
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