Fundamental e médio
MEC lança programa de educação financeira para escolas públicas

Freepik - Ideia é desenvolver desde cedo habilidades para lidar com o dinheiro
O Ministério da Educação (MEC) lançou o programa Na Ponta do Lápis, com o objetivo de levar educação financeira às escolas públicas do ensino fundamental e médio em todo o Brasil. A iniciativa foi oficializada por meio de portaria publicada na quarta-feira (9) e tem como foco principal os estudantes beneficiados pelo programa Pé-de-Meia. O programa busca desenvolver, desde cedo, habilidades para lidar com o dinheiro de forma consciente, compreender impostos, planejar o futuro e fazer escolhas mais responsáveis.
A adesão ao programa é voluntária e deve ser feita por estados, municípios ou pelo Distrito Federal, mediante assinatura de um termo de compromisso com o MEC. As redes de ensino que optarem por participar terão acesso à formação continuada de professores, apoio técnico e financeiro, além de orientações para incluir os conteúdos de educação financeira no currículo escolar, respeitando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O público-alvo do Na Ponta do Lápis são alunos do ensino fundamental e médio, que receberão os conteúdos por meio de professores, gestores escolares e equipes técnicas das secretarias de educação. A meta é alcançar mais de 30 milhões de estudantes e dois milhões de professores em todo o país, de acordo com dados do Censo Escolar 2024.
A implementação do programa também prevê a criação de um comitê estratégico, que será responsável por definir diretrizes e orientações. O grupo será composto por representantes de diversos órgãos e instituições, como MEC, Ministério da Fazenda, Banco Central, Receita Federal, Caixa, CVM, Superintendência de Seguros Privados, entre outros, além de representantes de secretarias estaduais e municipais de educação.
De forma integrada com outras políticas públicas, como o Pé-de-Meia, o programa pretende contribuir para o fortalecimento da cidadania, da inclusão social e da autonomia financeira dos jovens. A expectativa do MEC é que o acesso a esse tipo de formação estimule melhores escolhas individuais e coletivas, fortalecendo a democracia e promovendo uma sociedade mais consciente economicamente.
Deixe seu comentário