O preço da Cesta de Alimentos (PCA) no Rio Grande do Sul teve leve alta de 0,33% em março, chegando a R$ 292,07, conforme dados divulgados pela Secretaria da Fazenda. No acumulado de 12 meses, a variação no Estado foi de 10%. Entre as regiões, a das Hortênsias apresentou o maior valor (R$ 308,15), enquanto o Centro-Sul registrou o menor (R$ 276,09). O boletim é elaborado mensalmente com base nas Notas Fiscais do Consumidor Eletrônicas.  

O destaque do mês foi a queda no preço das frutas, com recuo médio de 8% em relação a fevereiro. A maior redução foi observada na bergamota, cujo quilo passou a custar R$ 5,90, uma queda de 54%. A maçã também ficou mais barata, com recuo de 9%, sendo vendida por R$ 10,90 o quilo. A redução é atribuída principalmente à maior oferta das frutas típicas da estação.  

Cereais e leguminosas também contribuíram para conter a alta da cesta. O arroz branco teve queda de 7%, sendo vendido a R$ 4,80 o quilo, e o feijão preto ficou 3% mais barato, com preço médio de R$ 6,75.   

Apesar da tendência de queda em alguns alimentos, as hortaliças registraram aumento expressivo de 20% em março. O tomate foi o principal responsável pela alta, subindo de R$ 3,99 para R$ 6,99 o quilo. A cebola também encareceu, com alta de 33%. No entanto, o grupo ainda acumula redução de 26% nos últimos 12 meses, o que suaviza o impacto da alta recente.  

Outros itens que pressionaram os preços foram o café moído, que teve aumento médio de 11%, e os ovos de galinha, com alta de 10% em março. O levantamento, baseado em 63 alimentos de consumo essencial, tem como base a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE e serve como referência para o acompanhamento da inflação alimentar no Estado.