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Que siga o baile / o baile não pode parar

Cada vez que o governo tentava colocar na cabeça do povo a intenção de agilizar uma nova Assembleia Constituinte, o Dr. Abero (não precisa parar o baile porque a poeira do chão está atrapalhando) dizia: “Os bailarinos se afastem do salão enquanto o regador molha o piso. O baile não pode parar.” De lá até nossos dias, não falhou um dia sequer que não tivesse uma confusão política. Pois bem, agora o samba-enredo (não é de enredo) é a intromissão do presidente americano – Donald Trump – ele tem se pronunciado a favor do ex-presidente Bolsonaro. Ele taxa de perseguição política, uma vez mais, a “caça às bruxas”.
Na noite do ano eleitoral, esta terça-feira (8/7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer que Jair Bolsonaro é vítima de uma "caça às bruxas" por parte da Justiça brasileira. Vou “colar” parte da matéria publicada pelo Correio Braziliense: leia e analise a ‘batalha de ofensas’ quando chegarmos à próxima eleição:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Pelo segundo dia consecutivo, Trump usou a plataforma Truth Social para acusar a Justiça brasileira de perseguir Bolsonaro, a quem chamou de vítima de uma "caça às bruxas". No fim da noite dessa terça-feira (8/7), Trump pediu que deixem o aliado em paz. “Deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz. CAÇA ÀS BRUXAS!!!”, escreveu, ao compartilhar uma mensagem que já havia publicado na segunda-feira (7/7), quando criticou o que chamou de “coisa horrível” feita ao ex-presidente brasileiro. Para o republicano Donald Trump, Bolsonaro deveria ser julgado “pelo voto do povo” e não por decisões judiciais. “Eu tenho assistido, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, afirmou Trump.
O presidente americano também comparou a situação de Bolsonaro com a sua própria campanha eleitoral. “Sua eleição foi muito apertada e, agora, ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos do que um ataque a um oponente político – algo que eu conheço muito bem! Aconteceu comigo, dez vezes pior, e agora o nosso país é o mais 'quente' do mundo!”, escreveu.
As manifestações de apoio ocorrem no momento em que aliados de Bolsonaro pressionam por sanções dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, está nos EUA desde março, quando se licenciou do mandato na Câmara dos Deputados, e tem atuado para que parlamentares republicanos e aliados de Trump pressionem por uma punição ao magistrado. Em redes sociais, Eduardo voltou a agradecer o apoio de Trump. “Quase meia-noite no Brasil e Donald Trump volta a postar denunciando a 'lawfare' contra Jair Bolsonaro: ‘CAÇA ÀS BRUXAS’!”, escreveu na noite dessa terça-feira.
Quase meia-noite no Brasil e @realDonaldTrump volta a postar denunciando a lawfare contra @jairbolsonaro:
"Caça às bruxas"! — Eduardo Bolsonaro 🇧🇷🇺🇸 (@BolsonaroSP) 9 de julho de 2025
Em outro trecho da mensagem publicada na segunda-feira (7/7), Trump reforçou o discurso de apoio a Bolsonaro:
“O Grande Povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Estarei acompanhando muito de perto a caça às bruxas contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelo voto do povo brasileiro – isso se chama eleição. deixem Bolsonaro em paz!”, disse.
Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é réu no STF sob suspeita de ter participado de uma tentativa de golpe de Estado. Caso seja condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público, a pena pode ultrapassar 40 anos de prisão.
Voltei – Apenas para lembrar que o Lula também se queixou de perseguição e, ao final, foi suspenso o processo. Tá?
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