O Cavalo Crioulo pode se tornar, oficialmente, símbolo natural de Bagé. A iniciativa é da vereadora Andrea Gallina, que propôs uma emenda à Lei Orgânica de Bagé para tal reconhecimento. A ideia é destacar a relevância histórica, cultural e econômica da raça, e consolidar a conexão entre a cidade e um dos ícones mais representativos do Pampa gaúcho.    

A vereadora destacou que Bagé é considerada o berço do Cavalo Crioulo no Brasil. Aliás, a Rainha da Fronteira desempenhou um papel essencial no desenvolvimento da raça no país. Em 1932, a cidade sediou a criação da primeira entidade dedicada à preservação e valorização da raça, a Associação de Criadores de Cavalos Crioulos.  

Além da importância histórica, o Cavalo Crioulo tem grande impacto econômico no município, ainda elucidou Andrea. Isso porque a raça impulsiona atividades como a pecuária extensiva, a lida campeira e o turismo, por meio de eventos, exposições e competições tradicionalistas. O reconhecimento oficial, para ela, reforça a identidade cultural de Bagé e valoriza um patrimônio que atravessa gerações.    

A inclusão do Cavalo Crioulo como símbolo natural da cidade, ainda de acordo com a vereadora, é essencial para preservar a história local. Ela destaca que a medida garantirá que futuras gerações reconheçam a importância da raça para Bagé e para o Rio Grande do Sul.    

A proposta será analisada e votada na Câmara Municipal.