O Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) ganhou destaque no mais recente relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). O Estado aparece em 4º lugar no ranking nacional de maior número absoluto de perfis cadastrados e ocupa a 3ª posição no número de perfis genéticos extraídos de referências criminais.  

A RIBPG é um esforço conjunto que reúne as secretarias de segurança pública estaduais, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Polícia Federal. O objetivo é manter, compartilhar e comparar perfis genéticos para contribuir com a apuração de crimes, identificação de desaparecidos e apoio a processos judiciais.  

Os bancos de DNA atuam cruzando vestígios biológicos com perfis genéticos armazenados, possibilitando a identificação de suspeitos e vítimas. Além de elucidar crimes, as bases também são essenciais para a identificação de restos mortais por meio da comparação genética com familiares de pessoas desaparecidas.  

De acordo com os dados divulgados pela RIBPG, o IGP-RS já identificou coincidências em 198 casos criminais, auxiliou diretamente em mais de 290 investigações e foi responsável pela identificação de mais de 100 restos mortais. Esses resultados reforçam a importância do banco genético na investigação criminal e na atuação pericial do Estado.  

O diretor-geral do IGP, Paulo Barragan, celebrou o reconhecimento e os números positivos apresentados no relatório. Segundo ele, os resultados refletem o trabalho sério e técnico realizado pela equipe do instituto, que tem se destacado no uso da genética como ferramenta fundamental para o fortalecimento da justiça e da segurança pública no Rio Grande do Sul.