Gira
Estância do Sossego exibe excelência genética durante Mundial Braford

Divulgação ABHB imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Programação incluiu a apresentação de lotes de touros e fêmeas
A Estância do Sossego, em Uruguaiana, foi o destaque do segundo dia da Gira Técnica do Mundial Braford 2025, evento promovido pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). A atividade integra a programação do Congresso Mundial da raça, que segue até 4 de maio, também com ações no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A propriedade da família Ormazabal Moura recebeu visitantes do Brasil e de países do Mercosul.
Durante a visita, os participantes puderam conhecer os investimentos da estância em tecnologias voltadas à reprodução, nutrição e avaliação genética, pilares do trabalho de melhoramento da raça Braford na propriedade. Com integração entre agricultura e pecuária, a Sossego mantém suas matrizes registradas e ativas em programas genéticos da ABHB, consolidando-se como referência nacional na criação da raça.
Com orgulho, Irene Ormazabal Moura Dornelles destacou a trajetória da família na raça Braford. Segundo ela, a Estância do Sossego está entre as propriedades pioneiras no Brasil, atualmente sob gestão da terceira geração. A recepção contou com a presença de criadores da Argentina, Uruguai, Paraguai e diversas regiões brasileiras, fortalecendo a troca de experiências entre os países.
A programação incluiu a apresentação de lotes de touros e fêmeas avaliadas a campo, bem como os resultados de exames de carcaça por ultrassonografia, evidenciando o foco na qualidade da carne em sistemas produtivos extensivos. Luciano Dornelles reforçou o compromisso da família com a raça desde os anos 1970, destacando a relevância do trabalho desenvolvido pela Sossego.
O presidente da ABHB, Eduardo Soares, elogiou a forte adesão do público e o clima favorável no segundo dia da gira, que promoveu um rico intercâmbio técnico entre os criadores do Mercosul. A programação também incluiu palestra do professor Júlio Barcellos, da UFRGS, sobre a resiliência dos sistemas de produção frente às mudanças ambientais e os diferentes biótipos raciais.
Deixe seu comentário