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Assembleia

AGrUPa aprova moção contra mineração na Bacia do Rio Camaquã

Divulgação - Foi iniciado processo de mapeamento do território

Na sexta-feira, 2 de maio, a Associação Gaúcha da Pecuária Familiar (AGrUPa) realizou uma Assembleia Extraordinária reunindo pecuaristas familiares de diferentes regiões do Estado. O encontro contou com a presença da professora Shintia Cristina Batista, geógrafa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – campus Litoral –, que deu início a um diálogo com produtores das localidades de Palmas (Bagé), Guaritas e Passo dos Enforcados (Caçapava do Sul) e Três Estradas (Lavras do Sul). 

Durante a assembleia, foi iniciado o processo de mapeamento do território ocupado por pecuaristas familiares, com o objetivo de fortalecer a identidade, a organização e a defesa dos direitos dessa categoria. O trabalho visa também subsidiar políticas públicas específicas e ampliar a visibilidade das comunidades que mantêm modos de vida tradicionais em equilíbrio com o meio ambiente. 

Conforme Márcia Colares, uma das lideranças locais, outro ponto importante da pauta foi a aprovação, por unanimidade, de uma Moção de Repúdio ao Projeto Lavras do Sul, que prevê atividades de mineração de cobre, ouro e chumbo na Bacia do Rio Camaquã. A preocupação manifestada pelos participantes concentra-se nos riscos ambientais, especialmente pelo fato de o empreendimento estar planejado para a região da nascente do rio, em Lavras do Sul — uma área de grande importância hídrica e ecológica para o Pampa gaúcho. 

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