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Como funcionava o esquema de fraudes no INSS que gerou prejuízo bilionário

imagem ilustrativa

As investigações apontam que os descontos indevidos entre os anos de 2019 e 2024 podem chegar ao valor de R$ 6,3 bilhões. O INSS afirmou que aposentados e pensionistas que tiveram desconto de mensalidade associativa não autorizado no contracheque de abril terão o dinheiro devolvido na próxima folha de pagamento.  

Investigações da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As fraudes contra aposentados e pensionistas foram descobertas no âmbito da operação “Sem Desconto”, deflagrada em 23 de abril. As investigações apontam que os descontos indevidos entre os anos de 2019 e 2024 podem chegar ao valor de R$ 6,3 bilhões. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), esses valores ainda serão objeto de nova avaliação e mensuração.  

Em oito anos, o crescimento de descontos no INSS foi de 384%.  

Como funcionavam as fraudes no INSS? Segundo o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, entidades de classe, como associações e sindicatos, formalizavam Acordos de Cooperação Técnica com o INSS, e esses acordos permitiam que as entidades realizassem descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas, sem a autorização dos beneficiários. De acordo com um relatório da CGU, 97% dos beneficiários entrevistados não autorizaram o desconto. Além disso, o órgão identificou que 70% das 29 entidades analisadas não entregaram a documentação completa ao INSS para a assinatura dos Acordos de Cooperação Técnica.  

INSS ignorou seis alertas de descontos indevidos, diz Polícia Federal. As mensalidades estipuladas pelas entidades associativas chegaram ao valor de R$ 81,57. Seis milhões de aposentados e pensionistas podem ter sido afetados. Relatório da CGU apontou que foram descobertos cadastros em nome de analfabetos, indígenas que vivem em aldeias, idosos com doenças graves e pessoas com deficiência.  

"Houve relatos de entrevistados que responderam em nome dos titulares dos benefícios sobre a impossibilidade de eles terem assinado termos de autorização e fichas de filiação, considerando serem pessoas com deficiência que os impede desse deslocamento, assim como impossibilitados de locomoção por doença grave, indígenas que residem em aldeias e não sabem ler ou escrever ou residentes no exterior e que não tiveram contato com associações quando estiveram no Brasil" (CGU).  

Macaco quer saber: Como demoraram!!!!!! 

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