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Saúde

Luta é para reduzir índice de mortalidade infantil

Freepik imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Em 2024, em Bagé, índice chegou a 15,75%

A reunião do Comitê de Mortalidade Infantil, realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagé, abordou o aumento no índice de mortalidade infantil, que em 2024 superou a meta do Plano Municipal de Saúde, alcançando 15,76% em vez dos 12% estipulados. Em 2023, o município registrou 20 óbitos para 1 269 nascimentos. O encontro contou com a presença de representantes da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde e da Prefeitura de Bagé.  

A secretária municipal de Saúde, Terezinha Ricaldone, enfatizou que a maior causa da mortalidade infantil está relacionada ao atendimento durante o pré-natal e o primeiro ano de vida. Para melhorar esses indicadores, a Secretaria de Saúde tem reativado programas como o Primeira Infância Melhor e o Criança Feliz, voltados para gestantes e crianças recém-nascidas, com foco na qualificação do atendimento.  

Terezinha também destacou que, além dessas ações preventivas, o objetivo é melhorar o atendimento às gestantes e crianças nas unidades de Saúde, com a oferta de acompanhamento mais eficaz, buscando resultados duradouros na redução da mortalidade infantil. Tais estratégias, destacou a divulgação da pasta, já mostraram impacto positivo e devem continuar a ser aprimoradas.  

O prefeito Luiz Fernando Mainardi reforçou que a redução da mortalidade infantil é uma prioridade. Ele ressaltou que, durante seu governo anterior, conseguiu reduzir os índices em 50%. No entanto, lamentou que, ao invés de avanços, os índices atuais superaram os números registrados em 2008, o que exige novas ações urgentes.  

O prefeito afirmou que está acompanhando de perto a situação e trabalha no planejamento para retomar as iniciativas que foram bem-sucedidas no combate à mortalidade infantil no passado. A meta agora é reverter os índices negativos e implementar ações mais eficazes para garantir a saúde e bem-estar das gestantes e crianças no município.  

Perfil 

Conforme dados do governo do Estado, pelo menos em 2022, o perfil das mortes maternas no Rio Grande do Sul foi proporcionalmente maior entre mulheres negras, jovens, entre 20 e 34 anos, com oito e 11 anos de estudo e na primeira gestação. As principais causas de mortes foram hemorragia (19,6%), distúrbios hipertensivos como pré-eclâmpsia e eclampsia (17,4%), covid-19 (13%), infecções (13%) e aborto (6,5%).

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