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CULTURA

Apresentação teatral estimula debate sobre a situação e preservação do Arroio Bagé

imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Sávio diz que o tema sobre o Arroio Bagé se arrasta por muitas décadas

No próximo dia 16 de agosto, o hall do museu Dom Diogo de Souza de Bagé, irá receber o teatro da Cia de Comédias Bufões da Rainha, apresentando “Panelinha do Candal, de Ernesto Wayne”. A direção é de Sávio Machado, com leitura dramática de Maíra Zago e participação da soprano Luiza Babot. O evento será realizado pelo museu, em parceria com a ECOARTE e Associação dos Amigos dos Museus de Bagé.  

O diretor Sávio explicou que a apresentação faz parte da programação da Semana do Patrimônio Cultural e abordará um tema que se debate por várias décadas, mas é sempre atual. Por este motivo, sempre retomam a cada ano com a esperança de que melhore a grave situação do patrimônio natural, onde está localizado o Arroio Bagé. “O projeto que os Bufões da Rainha apresentam chama-se Panelinha do Candal, e nós fomos convidados pela direção do museu para as celebrações da Semana do Patrimônio Cultural, usando o espaço interno da instituição, que lida com diversas dinâmicas com a educação ambiental, entre outros temas”, disse o diretor.  

Após a leitura dramática do texto do escritor Ernesto Wayne, Sávio disse que haverá um debate com a presença de profissionais que serão convidados pelo ECOARTE, que irão ouvir a recitação do texto e logo após serão chamados para um debate sobre a situação do arroio, onde todos poderão manifestar opiniões de forma democrática para decidirem a forma que irão atuar na preservação desse patrimônio. “Panelinha do Candal tem esse toque de nostalgia regional, que trata das condições do Arroio Bagé, um dos nossos patrimônios, com a leveza da literatura regional, muito típica na obra do mestre Ernesto Wayne, falando da conservação natural das encostas do arroio, suas águas límpidas, das margens com sua vegetação nativa e sua fauna, que influíram diretamente na vida dos moradores da cidade. O texto dá um abraço nas imagens do arroio em tempos passados e faz severas denúncias sobre a grave situação que vivenciamos nos dias atuais”, destacou, sublinhando sobre a importância de encenar os temas que retratam a cultura ambientada na história e tradição do povo da fronteira, de forma poética e de fácil linguagem. 


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