Imaginem os leitores sobre pesquisa realizada para mostrar o que pensa o povo de seus representantes no Congresso nacional. ”aprovação do Congresso melhora, mas desaprovação ainda é maior”. Para mim que não acredito em pesquisas é um prato cheio. 

Não acreditar usando como exemplo os ‘erros’ passados é uma coisa e sem justificar as causas é outra. Sempre procuro me balizar por erros anteriores que todos tiveram conhecimentos. Pois bem, vamos à matéria publicada pelo CB, Correio Brasiliense e tire suas conclusões: “No levantamento divulgado pelo Datafolha nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal tiveram 22% de aprovação contra 23% que desaprovam e 53% consideram regular. A Nova pesquisa do Datafolha mostrou melhora na avaliação   dos cidadãos sobre o Congresso Nacional, que obteve a melhora que obteve a melhor avaliação em 21 anos. No levantamento divulgado nesta quarta-feira (27/3), a Câmara dos Deputados e o Senado tiveram 22% de aprovação. No entanto, 23% desaprovam o trabalho dos parlamentares e 53% consideram regular”.  

Ora bolas, se somarmos a aprovação e reprovação dos congressistas, teremos 45%. Os que consideram regular tem 53%. Então onde está o crescimento que a gente não nota, pelos números publicados. Aí eu levo em consideração os ‘bilhões’ distribuídos para todos os municípios a título de ‘emendas parlamentares’. Isso em ano eleitoral atinge as pessoas que ‘agradecem por ter recebido melhoras em suas cidades’. 

Quem será que pagou a pesquisa? Você vai saber após conclusão da reportagem. Vamos lá: “Datafolha: “58% dos brasileiros são contra fim da reeleição na política”,  Aqui dá para notar os inúmeros partidos que tem interesse  em reeleger seus candidatos, principalmente aqueles que liberaram dinheiro público para melhoria em suas cidades. 

Conclusão: o objetivo da pesquisa era mostrar que o povo é favorável à reeleição. O número é considerado um bom resultado para avaliação do parlamento. Esse é o melhor resultado para as casas desde 2003. 

O levantamento mostra ainda uma queda abrupta na reprovação em relação à pesquisa anterior. Em dezembro, a percepção negativa sobre o trabalho no Congresso era de 35%. Já a avaliação positiva subiu quatro pontos percentuais enquanto número de pessoas que considera a atuação dos parlamentares regular subiu 10%. É fácil mostrar números. O difícil é enganar a população. 

A metodologia é a seguinte” O Datafolha ouviu 2.002 pessoas entre 19 e 20 de março, em 147 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Gostaram? 

EQUATORIAL É A BOLA DA VEZ QUE COISA! 

Sempre gosto de mostrar o que penso das coisas. Tem temas que não precisa ser especialista para opinar. É o caso atual. Não sou contra privatização, sempre e enquanto seguem as normas ou as leis. Não é o caso, salvo se as leis mudaram. Antigamente qualquer licitação era composta de exigência de quem quer privatizar um bem público. E tem que passar pela aprovação do Legislativo. 

Nesta licitação, que até agora não veio à público, tem que ter as exigências que a Lei determina. Então vamos lá. Será que consta a renovação da rede pública? Porque cá para nós, sempre se soube que estava sucateada. E continua. Até quando? Eis a questão. 

O governo, por que não fiscaliza e faz cumprir o que está no contrato? Porque não interessa voltar a tomar conta do serviço. Hoje o governo estadual recebe de ICMS o que nunca veio para seus cofres. Era tudo consumido em altos salários e muitas mordomias. Hoje recebe uma ‘bolada’ enorme por mês e sem gasto. 

Os municípios que recebem sua parcela do imposto estadual, também está de sangue doce. Mas então, que vai fiscalizar? A própria assembleia que aprovou não faz pressão política contra o executivo. Aumenta sua arrecadação no duodécimo. Estamos nas mãos de quem? As instituições, que tem obrigação de defender o consumidor, deveria recorrer ao Judiciário. Isso, se as leis não mudaram. É só mostrarem o contrato que deve estar na Assembleia Legislativa. Agora, pasmem, estão mudando os medidores e cobrando do consumidor. Pode?