O Preço da Cesta de Alimentos (PCA) no Rio Grande do Sul registrou em agosto o segundo recuo consecutivo do ano, com queda de 0,75% em relação a julho, alcançando R$ 286,65, o menor valor desde novembro de 2024. No acumulado de 2025, o índice apresenta redução de 0,29%. O levantamento considera os 65 itens mais consumidos pelos gaúchos e é elaborado com base em notas fiscais eletrônicas do varejo.

A maior retração de agosto foi registrada na região do Alto da Serra do Botucaraí, com queda de 2,36%, seguida pelo Vale do Rio Pardo, que teve recuo de 2,26%. Exceto a Serra, que manteve estabilidade, todas as demais regiões apresentaram redução no custo médio da cesta. Apesar da retração, a região das Hortênsias segue com os alimentos mais caros, a R$ 305,15, enquanto o Jacuí Centro tem a cesta mais barata, a R$ 266,67, com diferença regional de quase 15%.

Entre os grupos analisados, o de hortaliças teve a maior queda, de 8,56%, puxada pela redução de 22,2% no preço do tomate, vendido a R$ 6,99 o quilo, e de 5,4% na cebola, a R$ 2,95. Aves e ovos também apresentaram forte retração, com destaque para a coxa de frango, que caiu 7,5%, a R$ 12 o quilo, e o ovo de galinha, que passou a custar R$ 11,88, queda de 1,26%.

Itens básicos como arroz branco e feijão preto também registraram queda no mês, de 3,90% e 3,64%, respectivamente, com preços médios de R$ 3,65 e R$ 5,29 o quilo. No acumulado do ano, ambos os produtos apresentam redução superior a 30%. As carnes tiveram retração de 0,78% em agosto, com destaque para a paleta (-2,80%) e a costela (-1,41%), sendo a maior queda registrada na Fronteira Noroeste, de 3,18%.

Os dados fazem parte do Boletim de Preços Dinâmicos, lançado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) por meio da Receita Estadual, e estão disponíveis no Painel de Preços Dinâmicos. O material acompanha mensalmente a variação de preços no varejo dos itens mais consumidos, oferecendo informações úteis à população e transparência sobre o mercado de alimentos no Estado.