Ação
Vigilância Sanitária intensifica fiscalização de bebidas

Divulgação Vigilância Sanitária - São verificados rótulos, procedência, lacres, validade e condições de armazenamento
A Vigilância Sanitária iniciou na quinta-feira (10) uma ação de intensificação da fiscalização de bebidas alcoólicas em comércios, bares e restaurantes do município. A medida segue as orientações da Nota Técnica DVS/CEVS/SES nº 002/2025, da Secretaria Estadual da Saúde, que alerta para o risco de intoxicação por metanol em produtos adulterados.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Luciane Lucas, a ação tem caráter preventivo, com o objetivo de identificar possíveis irregularidades em bebidas comercializadas e proteger a saúde da população.
“Até o momento, o Rio Grande do Sul tem um caso confirmado de intoxicação por metanol, de uma paciente que se contaminou em São Paulo. Mesmo assim, é importante reforçar o monitoramento e a fiscalização para evitar que produtos irregulares cheguem ao consumidor bageense”, explicou.
As equipes da Vigilância estão verificando rótulos, procedência, lacres de segurança, validade e condições de armazenamento das bebidas. Em caso de suspeita de adulteração ou falsificação, os produtos são apreendidos e o caso é encaminhado às forças de segurança e à Polícia Civil, conforme determina a Nota Técnica estadual.
“Além das ações de campo, as portas de entrada da rede pública, como o Pronto-Socorro e a UPA, já foram orientadas quanto à notificação imediata e aos procedimentos de atendimento em casos suspeitos de intoxicação por metanol”, explicou Luciane.
O Governo do Estado lançou uma ferramenta on-line para informar a população sobre os riscos da intoxicação por metanol, formas de prevenção e como agir em caso de suspeita. O material pode ser acessado peo https://saude.rs.gov.br/metanol.
Antídoto chega ao Estado
O Rio Grande do Sul recebeu, nessa sexta-feira (10), o primeiro lote do antídoto fomepizol, utilizado no tratamento de intoxicação por metanol, substância presente em bebidas alcoólicas adulteradas. Foram entregues 80 ampolas, que passam a integrar os recursos do Estado para atendimento rápido a casos suspeitos ou confirmados.
O envio do medicamento foi realizado pelo Ministério da Saúde como parte de uma ação emergencial, com 1,5 mil ampolas distribuídas a 11 Estados e um estoque estratégico de 1,1 mil ampolas mantido pelo governo federal. Os Estados podem solicitar novas remessas conforme a necessidade e surgimento de casos.
No Rio Grande do Sul, o lote será estocado no Centro de Informação Toxicológica (CIT), referência estadual em intoxicações. A equipe do CIT orienta os serviços de saúde sobre o manejo clínico imediato e, se necessário, o medicamento pode ser enviado até o local do atendimento. A distribuição aos hospitais dependerá da avaliação do quadro clínico de cada paciente.
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