Instabilidade chega e deve persistir até metade da próxima semana
Santa Casa altera o sistema de atendimento de urgência

Fui ler a matéria na imprensa escrita de Bagé. Bueno, não encontrei nada que tivesse modificação a tal ponto que tirasse o negativo causado por atendimentos fora do contrato firmado, ou seja, a contratualização. Mas este foi um dos temas reclamados pela direção da Santa Casa quando, lá atrás, informou que, se não fosse resolvido o problema com a saúde, deixaria de atender “os extras” que não estavam na contratualização. Isso de parte das baixas hospitalares. Segundo a nota da SC, ela estava atendendo mais de cem pessoas por mês que extrapolavam o convênio. Isso deixava um “rombo mensal”, aumentando o déficit da instituição. Sistema de atendimento da sua urgência a partir de 01/10/2025. A partir desta data, o atendimento não será mais por ordem de chegada, mas sim priorizado por gravidade, após uma avaliação inicial feita por um enfermeiro e um médico. Os casos classificados como pouco urgentes (verde) e não urgentes (azul) serão encaminhados para a UPA ou UBS da região para receberem o cuidado adequado, garantindo que os casos mais graves sejam atendidos imediatamente.
Voltei: este exame inicial já era realizado anteriormente por enfermeiro e médico, antes de ser passado ao plantão médico. Até aqui não houve nenhuma mudança na prática anterior. Todos sabem disso. Como não foi informado na matéria se as reuniões realizadas trataram do retorno financeiro (do pronto-socorro), que até hoje a Santa Casa não recebia nada. Da matéria até hoje, a Santa Casa, parece, não sentiu efeito em sua reivindicação. Avaliação inicial, que consta na matéria jornalística, por parte da SC:
“Ao chegar, todos os pacientes passam por uma avaliação de enfermagem e médica para definir a gravidade do caso. O atendimento será baseado na prioridade clínica, com foco na emergência (atendimento imediato). Casos pouco urgentes (verde) e não urgentes (azul) não serão atendidos na Santa Casa, sendo encaminhados para a UPA ou UBS. Garantia de cuidado: o objetivo é assegurar que os casos mais graves sejam atendidos imediatamente e que todos os pacientes, mesmo os que serão encaminhados, recebam o cuidado adequado de forma segura.”
Quanto às baixas hospitalares, nada conseguiram porque não informaram. Também vai acontecer com pacientes do pronto-socorro. A regra anterior era clara e sempre foi bem divulgada. O paciente, quando ia consultar, era no postinho de seu bairro. O exame médico, quando identificava a falta de recursos técnicos para adiantar os exames, o paciente era enviado à UPA e, dali, se necessário, mandado para a Santa Casa, que é a instituição de maior resolutividade. O novo modelo, por ser o que vai fazer a avaliação e enviar à UPA se o problema não for de urgência, vai consumir os mesmos recursos que eram consumidos até a mudança de protocolo. Concordam ou não?
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