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CPI da Energia ouve entidades rurais e cobra informações da Equatorial

Freepik - Próxima audiência ocorrerá no dia 22 de outubro

A CPI da CEEE Equatorial e da RGE, realizada na segunda-feira (13), ouviu representantes da Fetag-RS e da Farsul sobre os problemas no fornecimento de energia elétrica no meio rural. Durante a reunião, também foram aprovados três requerimentos, e o presidente da comissão, deputado Miguel Rossetto (PT), anunciou que a próxima audiência ocorrerá no dia 22 de outubro, em Caxias do Sul. Rossetto informou ainda que um auditor do Tribunal de Contas do Estado foi cedido para auxiliar na análise dos mais de 500 documentos já recebidos pela CPI.

O parlamentar relatou dificuldades para obter informações de empresas envolvidas, como a Setap, que se recusou a fornecer dados solicitados, e a CEEE Equatorial, cuja resposta, segundo ele, foi incompleta. Diante disso, Rossetto afirmou que a CPI voltará a oficiar a companhia, que terá 72 horas para atender integralmente às solicitações, sob pena de medidas legais para garantir o cumprimento das prerrogativas do Parlamento gaúcho.

Na Ordem do Dia, os deputados aprovaram requerimentos pedindo informações à CEEE Equatorial, à Agergs e à Polícia Civil, devido à prisão de um ex-funcionário acusado de desviar R$ 35 milhões. Outro pedido, do presidente da CPI, para que o governador Eduardo Leite se manifestasse sobre o cumprimento de cláusulas contratuais da venda da CEEE-D, foi rejeitado por sete votos a quatro. Parlamentares contrários alegaram que a análise deve ser feita por órgãos reguladores como a Aneel e a Agergs.

No espaço de assuntos gerais, representantes da Farsul e da Fetag-RS descreveram os impactos da precariedade da rede elétrica no campo. Fábio Avancini, da Farsul, apontou o sucateamento da estrutura, com mais de 600 mil postes de madeira a serem substituídos, e destacou a dificuldade das empresas em reter profissionais qualificados. Já Lérida Pavanelo, da Fetag-RS, ressaltou a dependência da energia elétrica para atividades agrícolas, como a produção de leite e o funcionamento de estufas, e mencionou que, embora algumas regiões atendidas pela RGE tenham melhorado, muitas ainda enfrentam graves problemas de fornecimento.

A reunião contou com a presença de 12 parlamentares, incluindo o presidente Miguel Rossetto, o vice Capitão Martim e o relator Marcus Vinícius, além de representantes de diversos partidos. A CPI segue investigando a qualidade do serviço prestado e o cumprimento das obrigações contratuais pelas concessionárias de energia no Rio Grande do Sul.


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