O Núcleo Bageense de Proteção aos Animais publicou nota que esclarece que, devido a "grande número de pedidos de atendimento - fora de horário - de animais em risco de morte", além de pagamento de hospedagens, auxílio com ração, medicamentos, entre outros casos, e ao fato de que a entidade não arrecada na mesma proporção, foi necessário suspender todos os socorros. A decisão é por tempo indeterminado.

"Nos é dolorido ter que dizer não a um bichinho que precisa de nossa ajuda. Mas estamos sem condições de arcar com todas as despesas", ressalvou a nota, que ainda sugere que aqueles que precisam devem recorrer e cobrar do município. A nota lembrou que os atendimentos no Vet container no Núcleo seguem ocorrendo, a baixo custo. A presidente do NBPA, Patrícia Coradini, pediu ajuda da população para que a entidade possa retomar os atendimentos. Ocorre que, para isso, é necessário quitar as dívidas, que hoje somam R$ 10 mil.
"Muitos foram os resgates que fizemos, animais em maus-tratos, atropelados, doentes, enfim. Mas não arrecadamos para pagar todos esses atendimentos. Precisamos arrecadar para pagar veterinários, medicamentos, ração, internações", detalhou, ao acrescentar que um pouquinho de casa um pode fazer a diferença.

À reportagem, Patrícia informou que, para ajudar, a população pode fazer um Pix de qualquer valor para a chave 53981140998. O principal montante da dívida, que chega a R$ 10 mil, é relativa a internações de animais. Também, medicações e ração. A situação é grave, segundo ela. Na lojinha do NBPA, há produtos cuja venda é toda revertida para essas atividades e isso também pode ajudar neste momento: há pesos de porta por R$ 50 - em formato de cachorrinhos e gatinhos -; também, telas decorativas entre R$ 50 e R$ 70. Patrícia comentou que, no mês de janeiro, a arrecadação foi muito baixa, mas o trabalho de socorro aos animais duplicou. Ela lembrou que tudo tem um custo e há também contas de luz, telefone, funcionários e aluguel. Tudo para garantir esses atendimentos.