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Solução definitiva

Intervenção complexa vai desviar galeria antiga

Augustho Soares - Para viabilizar trabalhos, tráfego foi interrompido

Um trecho da calçada da rua Flores da Cunha afundou, oferecendo risco a pedestres e motoristas: a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) atua desde a semana passada para resolver o problema, que é bem complexo. Em síntese, a intervenção necessária envolve a construção de um desvio em uma galeria subterrânea antiga que cruza a região, retirando a estrutura que passa sob residências e pelo galpão da Receita Federal, com o objetivo de solucionar de forma definitiva os problemas recorrentes no trecho.

Para viabilizar os trabalhos, o tráfego foi interrompido em parte da João Teles, entre a General Sampaio e a Flores da Cunha; e a Flores da Cunha está totalmente interditada entre a João Teles e a Marcílio Dias desde a tarde de segunda-feira. Até então, apenas um lado da via estava bloqueado, mas a ampliação das obras exigiu a interdição total. Novas interrupções em áreas próximas não estão descartadas.

Vale mencionar que o trecho afetado integra a rota de diversas linhas de ônibus, como Pedra Branca, Industrial, Ivone e Passo das Pedras, gerando alterações temporárias nos itinerários. Mas é também essa informação que mostra a urgência por uma solução definitiva para o problema. Acontece que, há alguns anos, parte da calçada do mesmo prédio também cedeu, mas em trecho da João Teles.

Questionada sobre as causas do problema, a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) explicou, por meio da Comunicação da Prefeitura, que o afundamento se deve ao rompimento de uma galeria subterrânea antiga, que já apresentou problemas similares no passado, como citado pela reportagem.

Segundo o secretário Edegar Franco, o rompimento frequente ocorre pela idade da estrutura, que recentemente enfrentou dois incidentes graves. Agora, a obra consiste em criar um desvio na galeria, que terá profundidade de aproximadamente nove metros na João Teles e entre sete e meio e oito metros na Flores da Cunha.

"Começamos a trabalhar para que se faça um desvio na galeria que passa por baixo das residências na rua João Teles. Nosso objetivo é fazer uma nova rede, retirando o que está embaixo do galpão da Receita Federal, para que possamos solucionar todos os problemas que vêm ocorrendo nessa região da João Teles, em continuidade na Flores da Cunha", detalhou.

A ação, elucidou o titular da pasta, exige atenção e cuidado redobrado, pois a galeria cruza uma rede mista de esgoto e águas pluviais, afetando algumas residências. "Nós temos uma grande dificuldade nessa intervenção pelo fato da profundidade desta galeria, onde na rua João Teles ela está com cerca de nove metros de profundidade e deverá chegar na Flores da Cunha com uma profundidade de sete e meio a oito metros de profundidade. Ou seja, é uma ação que carece muita atenção e calma nos trabalhos, até porque é uma estrutura muito velha e que cruza uma rota de rede mista, com pluvial também e esgoto de algumas casas. Precisamos achar uma solução definitiva e é o que faremos", reiterou.

Prazos
Franco estima que a obra deve durar de três a quatro meses, mas alerta que o ritmo dependerá das condições climáticas e da necessidade de evitar danos às redes de água e esgoto existentes.

"Fica complicado mensurar um prazo de término da intervenção porque estamos na primavera, com muitos períodos chuvosos, o que dificulta o trabalho realizado pela Seinfra. No entanto, estamos trabalhando com uma expectativa de três a quatro meses para que a gente possa concluir essa obra em definitivo", elucidou.

"Porém, não podemos acelerar o ritmo de trabalho, principalmente, quando forem encontradas as redes de água e de esgoto, buscando evitar ao máximo transtornos para a comunidade", acrescentou, ao enfatizar a complexidade do trabalho. 

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