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Eduardo Mendes relembra trajetória e não descarta novo mandato

Arquivo pessoal - "O Bagé é muito grande e meu amor pelo clube surgiu com meu avô na década de 60"

Um dos nomes mais conhecidos no estádio da Pedra Moura é o do engenheiro civil Eduardo Silva Mendes, que já desempenhou a função de presidente, diretor e presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio Esportivo Bagé.

O Folha do Sul conversou com o diretor Jalde-negro, que lembrou como foi sua chegada ao clube e os planos para o futuro dentro do Bagé - Mendes disse que não descarta, em breve, voltar a ser presidente do amarelo e preto.

Perguntado sobre como surgiu a paixão pelo Bagé, Mendes disse que a paixão pelo Jalde-negro surgiu no tempo "em que tínhamos uma imprensa muito na base do jornal, na base do rádio", e completou: "Então, para nós, o nosso mundo era do Ba-Gua. Então, tínhamos os nossos jogos de botão; a mesa era Bagé e Guarany. Ocasionalmente, surgia um Santos, que era bicampeão mundial naquela época. Estou falando de 62, 63. Eu ia aos jogos do Bagé em função do tio-avô, doutor Canuto Jorge Martins, por muito tempo veterinário, e eu ia aos jogos com ele. Foi em função disso que me tornei jalde-negro".

Ele ainda lembrou: "Nós víamos jogando o Valter, Amarante. O Valter e o Amarante jogaram tanto no Bagé como no Guarany. Aquela dupla de meio de campo, oito anos que se prolongou. Tinha também o Mano, irmão do Bejeja: o Mano no Bagé e o Bejeja jogando pelo Guarany".

Primeiro mandato
Eduardo Mendes disse que seu primeiro mandato como presidente no Morales foi em 2004 e que conseguiram montar um time muito bom. Era um time para subir e, naquela oportunidade, ele teve um grande apoio do ex-presidente do Bagé, Carlos Alberto Ducos, que praticamente montou a base do clube.

Mendes relembra que, no primeiro momento, o treinador era Irani Teixeira e, com a saída do Irani, contrataram Gilmar Gasparoni, o Suca. Só não conseguiram o acesso por um detalhe: o jogo decisivo era em Pelotas, com o Brasil, e precisavam vencer, mas a partida terminou empatada em 1 x 1.

Acesso em 1993 só por decreto
De acordo com Mendes, em 1993, ano em que o Grêmio Esportivo Bagé conseguiu o acesso para o Gauchão de 1994 junto com o Veranópolis, ele morava em Porto Alegre e exercia a função de cônsul jalde-negro na capital. Foi até o Palácio Piratini, onde foi recebido pelo bageense e ex-governador Alceu de Deus Collares, que foi jogador do Bagé. "Associei-o e, daquele momento em diante, passou a ser sócio jalde-negro. Eu recordo que o governador chamou o assessor de imprensa e disse: “Vou ditar e tu escreve um decreto: o Grêmio Esportivo Bagé vai subir para o Gauchão este ano só por decreto”.

Boa participação no Gauchão de 1994
Em 1994, o presidente era Paulo Machado, que tinha sido reeleito, "e eu fui convidado para ser o vice-presidente; realizamos uma boa campanha na competição, inclusive derrotamos aqui, no Pedra Moura, o Juventude por 4 x 2, empatamos com o Internacional aqui em casa e ganhamos do Grêmio aqui também".

Mas naquele ano o campeonato tinha 24 clubes e, na classificação geral, o time ficou na 16ª colocação. "Foi quando a Federação Gaúcha de Futebol, presidida por Emídio Perondi, resolveu formar um novo modelo, deixando 12 times na Série A e 12 na Série B. Pela nossa colocação, ficamos na B", relembra Mendes.

"Posso ser presidente novamente"
Questionado por que todos os anos, no período eleitoral do Bagé, o seu nome é lembrado por alguns torcedores, Eduardo Mendes disse que isso muito envaidece, pois foi presidente em 2004 e depois participou de diversas diretorias, retornando à presidência nos anos de 2014 e 2015. Por mais de 10 anos, foi presidente do Conselho Deliberativo do clube.

Segundo Mendes, devido à sua participação permanente no clube, o seu nome sempre é lembrado, porque todos se doam, já que o Bagé tem uma parceria muito boa entre seus diretores.

“Eu torço muito para que o Guarany permaneça na primeira divisão no ano que vem, pois o Bagé fará de tudo para conquistar o acesso. E, quem sabe, no ano em que o time estiver de volta à primeira divisão, onde teremos o maior clássico, que é o Ba-Gua, eu não esteja de presidente novamente”, afirmou.

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