A Secretaria da Saúde do Estado reforça a orientação aos profissionais da atenção primária sobre a identificação de sinais e sintomas da dengue. O objetivo é garantir que a doença não avance de estágio e se torne uma emergência sanitária. O Plano de Contingência Estadual da Dengue – 2025, recentemente atualizado, estabelece os estágios operacionais da doença no Estado e as ações necessárias para cada um deles. Atualmente, o RS está no estágio de normalidade (cor verde), com número de casos confirmados abaixo do limite de alerta. 

Apesar da circulação do mosquito Aedes aegypti em 472 municípios gaúchos, até 24 de fevereiro foram confirmados 398 casos, sendo 293 autóctones e sem registros de óbitos. No entanto, algumas regiões, como Noroeste e Missioneira, já apresentam municípios no estágio de mobilização (cor amarela), devido ao aumento de casos prováveis. Nesses locais, a orientação é para intensificar medidas de prevenção, investigação e monitoramento para evitar o agravamento da situação. 

Orientações aos trabalhadores 

No atendimento inicial de um paciente suspeito de dengue, é fundamental avaliar o cenário epidemiológico local e realizar a classificação de risco, pois a evolução da doença pode ser rápida. O paciente deve ser orientado a ingerir bastante água, evitar automedicação e utilizar repelentes e roupas adequadas para minimizar a exposição ao mosquito. A SES disponibiliza uma ferramenta on-line para auxiliar na classificação de risco, para um atendimento mais eficiente. 

Conforme a Saúde, os gestores municipais devem organizar a rede assistencial para ampliar o atendimento e garantir tratamento adequado, incluindo hidratação endovenosa quando necessário. Também é essencial estabelecer fluxos de notificação de casos e intensificar ações ambientais, como o recolhimento de lixo. A SES recomenda que cada município acompanhe sua situação por meio da Ferramenta de Apoio aos Municípios, disponível on-line, que informa o estágio operacional da dengue e sugere medidas de controle.