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Começo a coluna de hoje com a reunião da ONU, onde estão Trump e Lula. É o tópico final da coluna de hoje. Agora, o tema ainda está no meio do caminho:

Leia: “Deputado bolsonarista diz que EUA deveriam dar 'olhadinha' no ator Wagner Moura”

Na mensagem publicada na noite de domingo (14/9), Gayer acusa o ator de atacar o presidente americano Donald Trump e apoiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerado pelo governo dos EUA como "violador de direitos humanos". O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez uma publicação em seu perfil no X (antigo Twitter) em que sugere ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, dar "olhadinha" no ator Wagner Moura, a quem chamou de "extremista".

Na mensagem publicada na noite de domingo (14/9), Gayer acusa o ator de atacar o presidente americano Donald Trump e apoiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerado pelo governo dos EUA como "violador de direitos humanos". "Esse cara está morando nos EUA e continua apoiando Moraes, atacando TRUMP e dizendo que os EUA agora é uma ditadura. Acho que vale a pena dar uma olhadinha nesse EXTREMISTA."

Wagner Moura, que vive nos Estados Unidos com a família há sete anos, é protagonista do filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, que tem como pano de fundo a ditadura militar no Brasil e foi escolhido para representar o país no Oscar 2026. O ator ganhou o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes neste ano, primeira vez na história da categoria que um brasileiro foi premiado.

A mensagem do deputado foi publicada com o link para a entrevista do ator para a BBC News Brasil, em que o brasileiro fala que sentiu certa "inveja" vinda dos americanos quando o filme foi exibido em festivais pelo país. "A gente está hoje vendo as instituições funcionando, vendo um crime contra a democracia sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enquanto que nos festivais norte-americanos pelos quais o filme passou, a gente sentia uma certa tristeza dos americanos, quase uma inveja", disse na entrevista.

A comparação entre o julgamento que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus por golpe de Estado e a falta de respostas da Justiça americana contra o ataque ao Capitólio em 2022 também é feita pela imprensa internacional. Dias antes do início do julgamento no STF, a revista britânica The Economist afirmou que o Brasil estava dando "lição de maturidade democrática", com uma imagem do ex-presidente vestido de "Viking do Capitólio", símbolo do ataque à sede do Poder Legislativo do país.

Na mesma reportagem, Moura também tece críticas à política anti-imigração de Trump e afirma que o período em que o filme foi realizado, entre 2018 e 2022, foi marcado por "momento difícil para artistas, universidades e imprensa brasileiras", nos anos do governo Bolsonaro.

Isso é uma parte. Agora vem o melhor: a participação de Trump e Lula, cuja manchete é: “Trump diz que Lula é um bom homem e fala sobre encontro semana que vem”.

O presidente americano falou, em discurso na Assembleia Geral da ONU, que Lula é "um bom homem". "Nos abraçamos e combinamos de nos encontrar na próxima semana, se isso for de interesse. Mas ele pareceu um bom homem, muito agradável", afirmou Trump. Eu disse: só faz negócio com quem ele gosta.

VOLTEI: Agora os dois presidentes devem, cada um a seu lado, proibir que assessores deem declarações (aí vão ser taxados de ditadores. Antes isso do que quebrar os países por falta de mercado. Vamos torcer, concordam ou não?).

Trump ainda disse que só faz negócio com quem ele "gosta".

Esse foi o primeiro encontro entre os dois presidentes desde que ambos voltaram ao poder: Lula, em 2023, e Trump, em 2025.

A fala sobre Lula, a primeira de Trump se referindo textualmente ao brasileiro, ocorreu enquanto o republicano falava sobre o tema das tarifas. Ele afirmou que as taxas que seu governo impôs ao Brasil são uma resposta aos "esforços sem precedentes do país para interferir" nos direitos dos americanos.

Antes do discurso de Trump, Lula fez a abertura da Assembleia Geral da ONU, iniciando sua fala sobre "sanções arbitrárias e intervenções unilaterais", sem mencionar Trump ou os Estados Unidos.

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