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RESOLVE AÍ, LULA. ISSO QUER DIZER MAIS PEPINOS

Coluna publicada quinta-feira, 21, pela jornalista Denise Rothenburg (Correio Braziliense), destacou alguns pontos em sua análise.   

LEIA: “Quanto mais se aproxima a conversa entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o ministro Flávio Dino, do STF, para resolver a questão das emendas, mais tenso fica o ambiente. Deputados afirmam, em conversas reservadas, que o presidente Lula precisa convencer Dino a liberar as emendas. Afinal, até o fim de 2024, a expectativa era de que, com a legislação aprovada para dar mais transparência às propostas dos parlamentares ao Orçamento, tudo estivesse resolvido. Para os deputados, já está. E Dino, por ter sido nomeado pelo presidente — e não por concurso público —, deveria aceitar o acordo feito entre o Parlamento e o Executivo.   

E vai ficar pior: Dino, porém, exerce uma função independente e não está sujeito a ordens de outros Poderes. Nesta semana, pediu ao governo explicações sobre as chamadas "emendas Pix" para o programa emergencial do setor de eventos (Perse). A pessoas próximas, tem afirmado que segue a Constituição, garantindo o uso adequado do dinheiro público. Seu posicionamento firme tem levado parlamentares a especular sobre possível nova operação da Polícia Federal envolvendo emendas antes do Carnaval. Esse tema, segundo alguns, pode gerar mais impacto do que a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ou a anistia aos golpistas do 8 de janeiro. 

Tá explicado: O Ministério da Saúde se firma como uma das pastas que mais despertam interesse de prefeitos e gestores municipais na Esplanada. Durante o Encontro dos Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, a pasta realizou 3.260 atendimentos, por meio da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos. Desse total, cerca de 500 foram atendidos pessoalmente pela ministra Nísia Trindade, que, em um único dia, chegou a receber 100 gestores municipais acompanhados de parlamentares em seu gabinete.   

…A fritura: Quanto mais um ministério atende a prefeitos, mais chama atenção dos políticos. Daí a possibilidade de transferência do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para a Saúde. A mudança é vista como prêmio por sua fidelidade a Lula e por ter resistido aos desgastes com os partidos nesses dois anos de governo.   

Larguem o retrovisor: Empresários que participaram de eventos na cidade foram unânimes ao afirmar que não suportam a polarização entre bolsonaristas e petistas. Para 2026, acreditam que será necessário um candidato equilibrado e com apelo eleitoral, deixando de lado os extremos.   

Olhem para frente: Outro ponto de crítica do setor produtivo é o que chamam de "sanha" sobre o 8 de janeiro e contra Bolsonaro. Para eles, não há mais risco à democracia e o país deveria focar em conter a inflação e reduzir os juros. O argumento é que o povo já superou o episódio e espera soluções práticas para a economia.   

Surpresa zero: Os políticos já esperavam uma denúncia contra Bolsonaro, mas ainda têm dúvidas sobre sua capacidade de mobilizar apoiadores. Muitos se sentiram abandonados por ele após a eleição, quando se recolheu no Alvorada e viajou para os EUA antes de deixar o cargo.   

Curtidas: A hora do MDB - Os deputados Aécio Neves, Paulo Abi-Ackel e Beto Richa se reuniram com a cúpula do MDB no escritório do ex-presidente Michel Temer, em São Paulo. Representando o MDB estavam o presidente Baleia Rossi e o ex-ministro Vinícius Lummertz. O encontro animou os participantes na busca por uma candidatura alternativa à Presidência. 

Foi amor de verão – Esse diálogo ocorre após o fim das negociações entre PSDB e PSD para uma possível fusão. Os tucanos acreditam que Gilberto Kassab não abrirá mão da governança partidária, preferindo outras alianças. Além do MDB, o PSDB mantém conversas com o Podemos.  

Vídeos e emoção – Ao liberar os vídeos da delação de Mauro Cid, Alexandre de Moraes buscou dar mais credibilidade ao depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O tenente-coronel é considerado peça-chave na denúncia da PGR contra 34 pessoas envolvidas na tentativa de golpe.   

Só ele tem a força – A dificuldade da deputada Delegada Catarina (PSD-SE) em conter os ânimos no plenário da Câmara é vista como normal. No início da legislatura, apenas o presidente da Casa tem real controle sobre os debates. Se não for firme no começo, pode perder o comando rapidamente.   

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