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NADA MELHOR QUE UM DIA APÓS O OUTRO

É claro que os brasileiros, em sua grande maioria, sabem da grande ‘batalha’ entre o governo Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Cada vez que era anunciada uma reunião para tratar da taxa de juros, era uma balbúrdia. O Copom era uma briga pela imprensa que se tornou famosa no Brasil. O presidente da República (Lula) sentava o porrete no presidente do Banco Central sem nenhum constrangimento, botava toda a culpa da inflação no aumento dos juros.    

Neste espaço, sempre mostrei o lado bom, na época, do aumento dos juros. Pois bem, sempre adverti que o anúncio do próximo presidente do BC seria uma indicação de Lula. Este dia aconteceu. Hoje, o conselho tem sete profissionais indicados pelo presidente Lula. Pois bem, um novo aumento na taxa de juros acabou de acontecer, aumentou 1%. Até quarta, não houve nenhuma crítica do presidente da República contra os componentes do Banco Central.    

E aí fica a pergunta: antes estava tudo errado e a taxa de juros iria quebrar o país. E agora estão todos quietos? É simples de explicar: antes a indicação foi de Bolsonaro e agora é de Lula. Viram como é sempre bom acompanhar o desenrolar dos fatos para opinar?    

E agora, José, vão chamar o presidente do Banco Central para dar explicações? Duvido. Parceiros políticos estão certos, os adversários é que estavam errados. Entenderam? Ou não?    

“O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, nesta quarta-feira (19/3), aumentar a taxa básica da economia (Selic) em 1,0 ponto percentual, para 14,25% ao ano, conforme o esperado pelo mercado. É o maior patamar desde outubro de 2016. Foi a 5ª elevação da taxa Selic do novo ciclo de aperto monetário, iniciado em setembro de 2024.    

A decisão do BC, agora presidido pelo economista Gabriel Galípolo e com sete diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi unânime e, no comunicado, o colegiado destacou que o ambiente continua desafiador. E, por conta disso, sinalizou mais uma alta na próxima reunião, em maio, “de menor magnitude.”   

“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê manterá, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, destacou o documento.    

VOLTEI    

O que mais me deixa brabo internamente é a oposição. Por onde andará? Creio que a oposição no Brasil anda atrás do dinheiro para as emendas.    

Não podemos esquecer que 2026 é ano eleitoral. Os redutos onde os candidatos buscam votos nos municípios buscam dinheiro. E aqui não estou propondo uma ‘guerra’. Não. Estou propondo, e faz tempo, mudança na distribuição do dinheiro público.    

Mas pra que mudar? Está muito bom assim!! Só que seja para eles. Para os consumidores, está cada vez pior. E se continuar assim, com o governo gastando mais do que arrecada, nosso futuro é incerto.    

Nada está tão ruim que não possa piorar. Tá! É um ditado popular que está na cabeça do povo. Então, bota em ponto morto e deixa andar.    

Conselho: te agarra no pincel que vão te tirar a escada.    

Não sou pessimista. Sou realista. Não teremos solução enquanto os governos gastarem mais do que arrecadam. Dívida pública e inflação estão na frente da porta da esperança, não tem como passar. O Zé Povo está acostumado. Tá?

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