Setembro Amarelo leva conscientização à praça Silveira Martins
Saúde: direito de todos, dever do estado como falo há anos, a saúde deveria ser a preocupação de todo o cidadão. será?

Na palavra dos políticos eleitos, vai ano, vem ano, é o mesmo linguajar. E a saúde da população? ‘Vai bem, obrigado’. Pouca coisa que os políticos oferecem antes de uma eleição é cumprida quando ele acessa ao cargo. Sai governo, entra outro e os funcionários públicos e suas famílias, outra vez, são desrespeitados. Culpa do eleitor que se deixa enganar por promessa eleitoreira. Vamos recapitular a história iniciada antes do governo Itamar Franco. Advirto que tudo que vou contar há anos estão em meus espaços jornalísticos da imprensa de Bagé. Iniciou quando Fernando Henrique, com a autorização do presidente Itamar Franco, criou o REAL. Lembram que ele criou o Real, trocando 1 real por 2,75 cruzeiros? Assim ele tirou a vantagem que deveria permanecer aos prestadores de serviço da saúde na época. Ou seja, o que já era pouco ficou menor ainda. E agora analiso a Santa Casa, que entrou com uma análise.
Vamos agora à situação da Santa Casa de Bagé
O rombo é de 11 milhões, pela entrevista que a direção concedeu ao Folha do Sul. Lá, na época de Fernando Henrique, já se notava, pelas declarações de seus dirigentes, que o ‘bicho iria pegar’. Primeira consideração que faço (isso está no jornal Correio do Sul, em minha coluna Visão Geral). O acervo está no departamento da Prefeitura que cuida dessas coisas (acervos). Se tiver interesse, pesquise, pois é público. A gestão pública e privada deveria estar sempre na mente de qualquer dirigente no comércio local. Ou seja: “Não se pode gastar mais do que se arrecada”. Ou não se deve investir em imobilizado se não temos fluxo de caixa sequer para manter a folha em dia. E não se pode fazer gentilezas para agentes políticos. Tem que vender o serviço de saúde, no mínimo, pelo valor que o serviço prestado custa. Têm que ser pagos assim. Pois bem, seguimos, a análise segue.
Contratualização, um engano que está custando caro até nossos dias. Leia com atenção.
Quantas vezes recebi telefonemas pedindo para amenizar os comentários, porque ele atingia o governo e seu poder de convencimento para fazer negócio bom para ele? Para tentar fechar negócio com os hospitais do Rio Grande do Sul, fora os demais que trabalham em saúde no Brasil, o governo bolou um esquema maquiavélico que residia no seguinte plano: para quem firmasse a contratualização, o governo depositava um mês, na média do faturamento anterior, como ‘plus’ para ajudar no rombo da instituição. Muitos hospitais não concordaram e caíram fora da prestação de serviço para o SUS. A maioria está vivendo bem apenas atendendo convênios e particulares. Tudo tem solução, basta levar as pastas com prestação de contas e falar sério. Falar sério quer dizer: “Nós só renovaremos com xis”. Dá para entender que não é muito difícil?
Não para por aqui, muita água vai correr por debaixo da ponte, basta ninguém se ‘abaixar’, mas, sim, de cabeça erguida, mostrar porque é a realidade. Certo.
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