Reiniciadas as pesquisas com novo enfoque

Agora o tema é outro, porém, e sempre tem um porém, o objetivo é eleitoral. Quem pensa que Bolsonaro está liquidado, se engana. Não digo, embora não afirme, que politicamente é uma figura importante. Agora as pesquisas já começam auscultando a opinião dos eleitores sobre anistia, que poderá ser votada no Congresso. Mas aí ele está impossibilitado de ser candidato porque já está inelegível, desde tempos atrás. Agora, quem olhar um pouco para trás vai se aperceber de que nem tudo podemos nos moldar pela Constituição. Muita volta ainda tem para ser dada. É uma estrada de muitas curvas onde os ‘gambeteiros’ conhecem metro a metro o que tem que ser feito. Como em política faz muito tempo que afirmo que não duvido de mais nada, então fico com um pé à frente e outro atrás. Creio que em uma coisa ninguém diverge neste momento: “Bolsonaro se tornou vítima e o povo gosta de votar em vítima”. Então agora vou colar do Correio Braziliense, pesquisa Datafolha, publicada domingo, dia 14, cujo comentário faço logo abaixo. Leia com atenção e guarde a coluna!
Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% dos brasileiros, diz Datafolha.
Ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes.
Levantamento do Datafolha foi realizado na segunda (8/9) e na terça-feira (9/9), antes de o ex-presidente Bolsonaro ser condenado.
A maioria dos brasileiros é contra o Congresso Nacional aprovar uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (14/9), a ideia é rejeitada por 54%, enquanto 39% a defendem. No mesmo dia em que foi publicada a pesquisa, Bolsonaro chega a hospital na primeira saída autorizada após condenação.
Bolsonaro foi condenado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Os números: Rejeitam a anistia: 54%. Apoiam a anistia: 39%. Indiferentes ao assunto: 2%. Não souberam: 4%. A pesquisa também mostra que 61% dos entrevistados são contrários a qualquer tipo de perdão aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Outros 33% são a favor, 5% não sabem e 1% são indiferentes. E aqui, para mim, o principal ponto que mostra que algo não está certo. Somos 212 milhões de brasileiros, 54%, ou seja, mais de 100 milhões, são favoráveis à prisão e 43%, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas, são contra. Para análise: quando se sabe que a média de abstenção, votos brancos e nulos atinge 35% do eleitorado, a conta é difícil de fechar. No sábado (13/9), o Datafolha apontou que 50% dos entrevistados concordam com a prisão de Bolsonaro e 43% são contrários à medida. Mesmo após a condenação, Bolsonaro não deve ser preso imediatamente. Antes, o acórdão da decisão deve ser publicado — processo que pode ocorrer em até 60 dias após o julgamento. O acórdão reúne todos os votos dos ministros e serve como base para os recursos dos advogados de defesa. As defesas dos réus terão dois dias para apresentarem os recursos contra as condenações. Sendo assim, a pena só deve ser executada após o esgotamento dos recursos e quando a decisão tornar-se definitiva, o chamado trânsito em julgado. Entenderam?
Reiniciadas as pesquisas com novo enfoque
Agora o tema é outro, porém, e sempre tem um porém, o objetivo é eleitoral. Quem pensa que Bolsonaro está liquidado, se engana. Não digo, embora não afirme, que politicamente é uma figura importante. Agora as pesquisas já começam auscultando a opinião dos eleitores sobre anistia, que poderá ser votada no Congresso. Mas aí ele está impossibilitado de ser candidato porque já está inelegível, desde tempos atrás. Agora, quem olhar um pouco para trás vai se aperceber de que nem tudo podemos nos moldar pela Constituição. Muita volta ainda tem para ser dada. É uma estrada de muitas curvas onde os ‘gambeteiros’ conhecem metro a metro o que tem que ser feito. Como em política faz muito tempo que afirmo que não duvido de mais nada, então fico com um pé à frente e outro atrás. Creio que em uma coisa ninguém diverge neste momento: “Bolsonaro se tornou vítima e o povo gosta de votar em vítima”. Então agora vou colar do Correio Braziliense, pesquisa Datafolha, publicada domingo, dia 14, cujo comentário faço logo abaixo. Leia com atenção e guarde a coluna!
Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% dos brasileiros, diz Datafolha.
Ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes.
Levantamento do Datafolha foi realizado na segunda (8/9) e na terça-feira (9/9), antes de o ex-presidente Bolsonaro ser condenado.
A maioria dos brasileiros é contra o Congresso Nacional aprovar uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (14/9), a ideia é rejeitada por 54%, enquanto 39% a defendem. No mesmo dia em que foi publicada a pesquisa, Bolsonaro chega a hospital na primeira saída autorizada após condenação.
Bolsonaro foi condenado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Os números: Rejeitam a anistia: 54%. Apoiam a anistia: 39%. Indiferentes ao assunto: 2%. Não souberam: 4%. A pesquisa também mostra que 61% dos entrevistados são contrários a qualquer tipo de perdão aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Outros 33% são a favor, 5% não sabem e 1% são indiferentes. E aqui, para mim, o principal ponto que mostra que algo não está certo. Somos 212 milhões de brasileiros, 54%, ou seja, mais de 100 milhões, são favoráveis à prisão e 43%, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas, são contra. Para análise: quando se sabe que a média de abstenção, votos brancos e nulos atinge 35% do eleitorado, a conta é difícil de fechar. No sábado (13/9), o Datafolha apontou que 50% dos entrevistados concordam com a prisão de Bolsonaro e 43% são contrários à medida. Mesmo após a condenação, Bolsonaro não deve ser preso imediatamente. Antes, o acórdão da decisão deve ser publicado — processo que pode ocorrer em até 60 dias após o julgamento. O acórdão reúne todos os votos dos ministros e serve como base para os recursos dos advogados de defesa. As defesas dos réus terão dois dias para apresentarem os recursos contra as condenações. Sendo assim, a pena só deve ser executada após o esgotamento dos recursos e quando a decisão tornar-se definitiva, o chamado trânsito em julgado. Entenderam?
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