Estamos prestes a assistir (se não chutarem para frente) à decisão sobre o processo de Bolsonaro. Até agora, o que se percebe é um movimento em prol de um acerto. É difícil, mas tem gente atacando de todos os lados, tentando resolver o assunto. O Supremo (Alexandre não é) não tem mais a maioria no STF. Pelo menos três ministros já se posicionaram favoráveis a um acerto.

Quando se fala em acerto, não contem com o ministro do Supremo. Para haver acerto, tem que haver de parte a parte, ou seja, acertarem as pontas para ninguém sair desmoralizado. Vou trazer a opinião que divulguei neste espaço dias atrás: isso tudo vai dar empate. Por que ouso afirmar isso? Simples: porque os dois países estão perdendo dinheiro. E isso ninguém quer.

Os americanos estão reclamando, com alguns protestos, pela falta de café brasileiro e suco de laranja. Os produtores do Brasil não estão vendendo nem a metade do que vendiam. Os americanos não compram dos importadores porque há um acréscimo de 50% no tarifaço. O Brasil está prejudicando os produtores porque não estão vendendo para os países compradores com os quais faziam negócio. Os americanos vão dar um jeito de conseguir tantos produtores quanto quiserem para adquirir laranja para suco. O Brasil também deve conseguir alguns países que, juntos, vão adquirir os produtos que não estão sendo comprados pelos americanos. Ou seja, ambos os países estão perdendo dinheiro. Ninguém quer perder dinheiro. É exatamente aí que norteio minha opinião.

Por outro lado, o Supremo brasileiro já não está todo ele uníssono apoiando Moraes. Os produtores brasileiros estão sob pressão para não perder toda a safra. O Congresso está sendo pressionado pela oposição em busca da anistia. E o Congresso está quieto, mas vai ter que sair do muro. Então que assim seja, e que tudo se resolva.

Embora a solução esteja próxima, o presidente Lula, eleição a eleição, estará próximo; eu creio que a solução está logo ali. Conselho de um sambista: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.” Certo?