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De tanto que estão enchendo a camisa dele, Eduardo poderá ser presidente (americano)

Não se consegue ler nenhuma matéria em que não esteja a família Bolsonaro. E a maneira como falam do Eduardo Bolsonaro dá a impressão de que Trump poderá colocá-lo na lista de pré-candidatos dos Estados Unidos para a próxima presidência da República. Porque digo isso muito mais para abrir espaço para que os leitores observem o andar da ‘carruagem’. Se pode ou não, são outros quinhentos. Mas, como qualquer um pode escrever o que quiser, eu, pelo menos, me sigo pelas palavras das autoridades brasileiras, quase todos os dias publicadas na imprensa escrita. Por exemplo, já tem ministro da Suprema Corte se digladiando com o relator Alexandre de Moraes que, segundo a imprensa, já tem 03 dissidentes que não estão integralmente votando a favor de tudo que é determinado pelo relator, declarações políticas contra ele. Nas manchetes de ontem, segunda (25), no Correio Braziliense, a manchete é extraordinária e explica o que estou colocando na coluna de hoje. Leia: ”Eduardo Bolsonaro comete ‘uma das maiores traições’ contra o Brasil, diz Lula”. Eu vou colar parte da matéria para ficar bem ‘clarinho’ em seus mínimos detalhes, segundo o personagem de um programa cômico na televisão.  

“Durante reunião ministerial nesta terça-feira (26/8) no Planalto, o presidente teceu críticas contra o deputado licenciado e contra a família do ex-presidente Bolsonaro por incentivar sanções contra o país. Para o petista, Eduardo deve ter o mandato cassado pela Câmara dos Deputados. Então, cá entre nós…”   

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta terça-feira (26/8), durante reunião ministerial, que a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comete “uma das maiores traições” ao país ao incentivar sanções dos Estados Unidos contra o Brasil. O petista citou o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair, que se mudou para os Estados Unidos e articula sanções contra autoridades brasileiras e a sobretaxa de 50% contra produtos brasileiros. Para o presidente, Eduardo deve ter o mandato cassado pela Câmara dos Deputados. Na mesma matéria, Lula provoca Bolsonaro: "Tem gente que tem tornozeleira, eu tenho meia bonita".   

“O Congresso Nacional precisava começar a discutir. Eu fiz uma relação dos maiores traidores da humanidade. Não trouxe a lista aqui. O que está acontecendo com a família do ex-presidente e com o comportamento do filho dele nos Estados Unidos é possivelmente uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”, declarou Lula. “Não existe nada que possa ser mais grave do que uma família inteira ter um filho custeado pela família, um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados, insuflando com mentiras e hipocrisias um outro Estado contra o Estado Nacional do Brasil”, acrescentou. Isso tudo aconteceu quando Lula convocou seus 38 ministros.   

Leia também: Lula afirma que Bolsonaro "não sabe o que é democracia".   

VOLTEI - Ora bolas, seguindo o que afirmam os seguidores de Lula, ao atribuir todo este poder ao Fu.   

Lula convocou seus 38 ministros para uma reunião no Palácio do Planalto, que deve durar até o início da tarde, para tratar de temas como as sanções norte-americanas, a comunicação do governo e os projetos prioritários no Congresso Nacional.   

Brasil não quer império   

Em seu discurso inicial, Lula criticou especialmente Eduardo Bolsonaro, considerado o articulador das sanções junto ao governo de Donald Trump e aliados do republicano. O filho do ex-presidente também diz, nas redes sociais, que atua para impedir a negociação do governo federal com autoridades americanas.   

“Eu não conheço, na história deste país, algum momento em que um traidor da pátria teve a desfaçatez de se mudar para um país, que ele está adotando os EUA como pátria, negando a sua pátria e tentando insuflar o ódio de alguns governantes brasileiros contra o povo brasileiro”, frisou o presidente. Eu completaria afirmando que a força política que está enchendo a camisa do Eduardo pode “determinar” (ele manda no Trump) que o presidente americano lhe conceda a cidadania. E aí podem, sim, afirmar que Eduardo manda e não pede no presidente dos Estados Unidos. Tem gente com ciúme dele. Quem diria. Concordam ou não? 

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