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Ninguém quer esperar – já estão lançando pré-candidaturas à presidência

A situação política no Brasil está tão perturbada que já estão lançando candidaturas à presidência. Com a indefinição sobre Bolsonaro, que hoje está impedido de se candidatar, outros nomes da mesma linha política estão se lançando. Agora foi Caiado, que visitou a Bahia.    

O primeiro nome a usar o microfone foi o ex-juiz Moro. Sai queimando pneu: "O Brasil cometeu um grande erro ao colocar Lula de volta no poder". Tem o governador de Minas, que era aliado de Bolsonaro, mas que está esperando uma definição sobre a possibilidade de Bolsonaro ser candidato. No momento, está impossibilitado. Mas tem muita água para correr por debaixo da ponte.    

Candidaturas da mesma linha política? Tem umas quantas. Caiado é um deles. Ora bolas, a coisa mais óbvia em política é a união entre forças políticas para ganhar do adversário. O que poucos aprenderam é que, quando dividem, facilitam para o adversário. O que estou tentando dizer é que quem menos tem se incomodado é o Lula. Se o adversário se dividir, ele terá mais chance de se reeleger.    

Está claro que o desenho da campanha está sendo mostrado, e só ingênuo não vê isso. Mas eu vou seguir o rastro da reportagem do Correio Braziliense.    

"Colo a matéria":    

"Declaração do senador ocorreu nesta sexta-feira (4/4) durante o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado à presidência da República, na Bahia. Sergio Moro participou do lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado, na Bahia, nesta sexta-feira (4/4)."    

Também Caiado foi direto ao criticar o governo Lula:    

"Taxar ricos é 'ato populista' de governo que gasta muito", diz Caiado à BBC.    

Um dos presentes foi o senador Sérgio Moro (União-PR), que defendeu Caiado como político experiente no combate à criminalidade e potencial líder na condução do país. Moro também criticou a política econômica e a segurança pública sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que os eleitores erraram ao permitir que o Partido dos Trabalhadores retornasse à presidência.    

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"O Brasil cometeu um grande erro ao colocar o PT e Lula de volta no poder."    

Disse mais:    

"O que era picanha virou abóbora, depois virou ovo, depois virou nada", declarou durante discurso ao lado de Caiado.    

Moro citou casos de latrocínio por roubos de celulares e disse que "o crime se sente à vontade na gestão do PT".    

"A segurança pública foi completamente abandonada. A gente está vendo o aumento da criminalidade em todos os lugares do país. No governo Lula, o crime se sente à vontade. O criminoso se sente premiado, o criminoso se sente liberado. E aqui na Bahia, a gente tem o exemplo. O governo do PT ocupa o estado e, não por coincidência, a Bahia é hoje o estado mais violento do país", criticou Moro.    

Moro também defendeu anistia e penas mais brandas para os acusados do 8 de janeiro, ao mencionar o caso de Débora, que foi presa por pichar a estátua da Justiça e agora responde em prisão domiciliar, após decisão do STF.    

"Enquanto se liberam criminosos perigosos, tem gente sendo punida desproporcionalmente. Os manifestantes lá do 8 de janeiro. Não se justifica botar uma mulher que passou batom em uma estátua 14 anos na cadeia. Não se justifica pegar senhoras que erraram, se excederam, cidadãos brasileiros, e colocar 17 anos de prisão na cadeia. Nós precisamos também defender essa causa."    

Voltei.   

O que nos espera na campanha eleitoral? Vamos aguardar os acontecimentos. Mas, como sabem, boa coisa não é. Baixaria, sim. Concordam ou não?

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