PRODUTORES ESTÃO OTIMISTAS/VIAGEM DE LULA

Quando se critica certas decisões governamentais, é claro que os dirigentes não gostam. Eles só ficam alegres quando são elogiados. Acontece que certos meios de comunicação têm seu lado político/partidário, o que não é proibido. Agora, quando o elogio vem “bordado” de interesses financeiros para os meios de comunicação, aí sim, gera suspeita em quem não pratica. E, nesse meio, há os que acreditam e os que não acreditam. Também faz parte da democracia, certo?
Pois bem, hoje vou enaltecer uma decisão do governo Lula que tem agradado produtores do país. Leia: “Produtores de carne estão otimistas com viagem de Lula ao Japão”. A matéria esclarece algo que é perseguido há muito tempo pelos governos brasileiros, sem sucesso. A matéria foi publicada por uma jornalista do Correio Braziliense e explica o que o presidente vai fazer no Japão.
“Lula assinará um acordo histórico que vai abrir o mercado japonês para a carne brasileira. O Brasil, maior exportador global do produto, tem preços mais competitivos do que os atuais fornecedores, como EUA e Austrália, segundo a Abiec.”
A matéria é assinada pela jornalista Rossana Beech, que segue explanando, inclusive, com a pimenta do partidarismo e da próxima eleição. Leia:
“Em meio à queda da popularidade no ambiente doméstico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja para Tóquio entre os dias 24 e 27 de março, na primeira grande viagem internacional do ano do petista. Em 1º de fevereiro, ele participou, em Montevidéu, da cerimônia de posse de Yamandú Orsi, presidente do Uruguai. Na visita de Estado ao Japão, o chefe do Executivo busca negociar com autoridades japonesas a abertura do mercado do país asiático para a carne bovina brasileira, uma demanda histórica do setor, que é comemorada pela indústria e dada como certa.”
“Confiamos que o presidente Lula envidará todos os seus esforços para que tenhamos sucesso nesse pleito", informou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) em nota divulgada à imprensa. A instituição tem trabalhado ativamente para viabilizar esse acordo, em conjunto com o governo brasileiro e o setor produtivo, e as negociações se estendem há quase 20 anos."
“A possível abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira representa um importante avanço para o setor. O Japão é o terceiro maior país importador de carne bovina do mundo, sendo 80% desse volume proveniente dos Estados Unidos e da Austrália. O Brasil, maior exportador mundial do produto, atende cerca de 160 países e busca essa habilitação há quase duas décadas", acrescentou a entidade.
Agora, parece que vai dar certo, porque, nos últimos dois anos, missões técnicas e diplomáticas registraram avanços expressivos, com inspeções sanitárias realizadas por autoridades japonesas. De acordo com a instituição, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, esteve diversas vezes no Japão para tratar do tema e destacou que o Brasil tem um dos sistemas de controle sanitário mais avançados do mundo, cumprindo rigorosamente as exigências de mercados altamente criteriosos, como Estados Unidos, União Europeia e China.
De acordo com a Abiec, a entrada no mercado japonês permitiria ao Brasil competir com os principais fornecedores do país asiático e fortalecer ainda mais sua posição como referência global em qualidade e sustentabilidade. Além disso, as exportações brasileiras de carne seriam complementares à produção local no Japão, garantindo maior oferta ao consumidor japonês sem impactar a cadeia produtiva do país.
A abertura em negociação contempla carnes in natura e congeladas. Atualmente, o Brasil só exporta carne bovina termoprocessada para o Japão “em volumes muito pequenos”, mas ainda não há uma estimativa do volume de negócios e do potencial desse acordo de abertura do mercado japonês para a proteína brasileira.
É claro que temos que torcer para que dê certo. O Brasil produz e precisa exportar cada vez mais. O mercado japonês é um ótimo negócio. Então, isso vai beneficiar todos nós, brasileiros. O esforço deve ser reconhecido por todos, mesmo que não sejamos simpatizantes do governo. Certo?
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