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POLÍTICA = GUERRA DE FOICE NO ESCURO, NÃO?

Sigo acompanhando o desenrolar da "batalha" entre dois nomes para a presidência da República. O que era "batalha" hoje está transformado em guerra.  

Vou transcrever matéria do Correio Braziliense, que vai mostrar a intensidade do raivosismo político no Brasil. Leia com atenção:  

“PL prioriza indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão após pedido do PT ao STF” O Partido dos Trabalhadores foi ao STF pedir a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, indicado pelo PL para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores.  

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por indicação de seu partido (PL), foi priorizado para presidir a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN). O movimento se intensificou após o Partido dos Trabalhadores (PT) solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do passaporte do parlamentar. A legenda bolsonarista vê a manobra do PT como uma tentativa de barrar Eduardo e agora transformou a nomeação em "prioridade máxima".  

O Partido dos Trabalhadores pediu a apreensão do passaporte do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro na última semana, por supostamente realizar viagens internacionais para instigar políticos norte-americanos contra o STF.  

O líder da oposição no Congresso, deputado Zucco (PL), explicou a estratégia do partido:  

"Devido à sua vasta experiência na área internacional e ao reconhecimento que possui entre líderes e instituições estrangeiras, Eduardo Bolsonaro possui um currículo sólido, com formação e especializações voltadas para temas de segurança, relações internacionais e comércio exterior. O partido entende que sua presença na presidência da CREDN fortalecerá a defesa dos interesses nacionais.”  

VOLTEI – Analiso os fatos. Quando alguém aciona o Judiciário contra algum adversário político, é sinal de que esse adversário é forte e pode ter a maioria para votar em seu nome para um cargo importante, que é o caso atual. Ao mesmo tempo, procura-se jogar o peso de uma decisão em cima do STF, que "é a bola da vez". Vai depender da decisão da Suprema Corte a cassação do passaporte do deputado em apreço.  

Agora analise comigo: se a Corte atender ao pedido do PT, estará caracterizando mais um motivo para o debate político, porque, até agora, o deputado não foi denunciado e, pelo que se sabe, não está sendo julgado. Concordam ou não?  

Agora, a pergunta é: qual a importância do cargo que começa a ser disputado entre candidatos do PT e PL?  

Leia:  

A disputa pela CREDN não é apenas simbólica. A comissão tem um papel fundamental na análise de tratados e acordos internacionais, incluindo os acordos entre Brasil e China assinados durante o G20, realizado no Rio de Janeiro em novembro do ano passado.  

O PT, por sua vez, quer evitar que Eduardo utilize o espaço para tensionar as relações diplomáticas do Brasil e atacar o governo. O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, foi direto ao afirmar que os petistas não aceitarão Eduardo na presidência da CREDN. Segundo ele, o receio é que o deputado utilize a comissão contra o STF e prejudique interesses nacionais em relação a governos estrangeiros.  

"Nós fizemos esse movimento mesmo para evitá-lo na CREDN. Aceitamos qualquer nome, menos o dele. O dele, só se for sem passaporte", declarou Lindbergh ao pedir a apreensão do passaporte de Eduardo.  

Caso Eduardo Bolsonaro assuma a presidência da CREDN, Zucco adiantou que as principais pautas do deputado serão voltadas para a soberania nacional, a transparência dos acordos internacionais e o fortalecimento das relações diplomáticas com países que compartilham valores democráticos e de livre mercado.  

O PL, por ser o partido com a maior bancada da Câmara, tem direito a escolher as duas primeiras presidências das comissões permanentes da Casa. A expectativa é que, além da CREDN, o partido também pleiteie o comando da Comissão de Saúde e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).  

A decisão final sobre as indicações deve ser oficializada até a próxima quinta-feira (13). Tá!!!!!!

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Outro analista político, Luiz Carlos Azedo

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