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Edgar Muza

HOJE RETORNO AO PASSADO – COMPARAÇÃO

HOJE RETORNO AO PASSADO – COMPARAÇÃO   

Faz alguns anos que venho analisando e comparando, decisões governamentais tomadas, dependendo de quem está no governo. Se for de nossa corrente partidária, está sempre certo. Se for adversário político está tudo errado.  Oposição e situação atuam da mesma maneira. E aqui poucos escapam  do radicalismo. Os que ainda defendem a democracia as vezes, também, radicalizam. Da a impressão que não sabem o verdadeiro sentido da democracia. Ou melhor dizendo, não diferenciam protesto ordeiro com quebra - quebra. No momento o que vemos são ‘ideias’  das ditas ‘cabeças pensantes’ sobre regulamentação da imprensa. Pergunto por que? Isso já está na Constituição brasileira. Pois bem resolvi ‘navegar ‘ em meus comentários de anos atrás e ‘colar’ coluna publicada  em “ 24-03-2010 “. Há 14 anos passados. Leia: “CONFESSO que, Que cada vez que leio uma notícia sobre democracia, fico mais ignorante do que sei que sou. Antigamente, quando ainda estudante no ginásio Auxiliadora, aprendi um conceito sobre democracia absolutamente diferente do que se divulga hoje. Para mim democracia era a arte de dialogar, a liberdade de ir e vir, o direito de propriedade e o respeito ás Leis. Naquela época não se falava em direitos humanos, porque a própria liberdade de expressão já o trazia contido em seu bojo. Já afirmei que nada mais me surpreende. Até mesmo as propostas mais estapafúrdias. Tudo faz parte de um jogo político, não muito limpo em determinadas situações. Segunda feira a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) resolveu colher assinaturas de colegas (30 haviam assinado) para prestar solidariedade ao governo Cubano dos Irmãos Castro. Sabem o motivo? É que outros deputados haviam proposto apoio aos dissidentes cubanos, que estão presos (um deles morreu outro dia quando o Lula visitava o país), simplesmente por não concordar com o governo deles. Conseguiram mandar sua mensagem ao mundo, como a pedir socorro. Eram do ‘time’ e resolveram contrariar o governo. Estão presos. Por este motivo pediram ajuda ao mundo livre. Pois a deputada achou que o governo Cubano defende o povo daquele país e que nós não deveríamos nos meter na soberania. Perfeito por um lado, mas não condiz com a prática, por outro lado. No caso Honduras, onde o Judiciário e o Legislativo, demitiram o Zellaya, por não ter cumprido sua Constituição, não vi, não li e nem escutei os mesmos políticos (que se dizem democratas) levantar a voz contra nossa interferência na soberania de Honduras. Quando será que as pessoas em geral aprenderão que ditadura é ditadura. Não existe ditadura ou ditador, bom. Sempre e quando o cidadão não possa se manifestar livremente, sob pena de ira para a cadeia, aí não tem democracia. A pergunta que deixo para meus leitores (mais ou menos meia dúzia): Você concorda? UMA COISA  

Leva á outra. A proposta do governo brasileiro em criar o Conselho Nacional de Jornalismo, tem algum outro objetivo a não ser o cerceamento da liberdade de imprensa? A criação de uma Lei de direitos Humanos, com intuito de criar um conselho que julgue os atos de invasão de propriedade, para depois o cidadão solicitar á Justiça a reintegração de seu bem, tem algo de democrático? A deportação de boxeadores cubanos, que apenas queriam viver no Brasil que consideravam país democrático, se enquadra nos direitos humanos? O cidadão italiano, condenado pela justiça daquele país, deve continuar no Brasil, com a proteção do governo? O que tenho visto é a tentativa de darmos “moral de cueca”. Parte de nossa imprensa se cala diante de arbitrariedades como esta. Se cala diante de denuncias terríveis de corrupção na BANCOOP (cooperativas dos bancários de São Paulo) que, segundo o Promotor que cuida do caso, envolve muita gente “boa”. Menos mal que não é toda a imprensa. Aí também a democracia funciona e muito bem. Tem órgão e colunistas que tem botado a “boca no trombone”. Outros ficam calados. É o direito de cada um em defender ou se omitir em coisas que ele acha que está bem. Só a democracia permite. Em ditadura o cidadão que abrir a boca para denunciar, vai parar na cadeia. Não sei quem disse primeiro, eu já repeti mil vezes, prefiro a mais deficiente e incipiente democracia á melhor ditadura. Concordam ou não?”. Matéria antiga, atualizada, presente até nossos dias (28-05-2024.). Concordam ou não?  


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