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Nova ferramenta do IGP auxilia perícias em crimes ambientais

Sofia Villela - Tecnologia dá suporte em investigações

Pesquisadores do Instituto-Geral de Perícias (IGP), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), desenvolveram uma ferramenta inovadora para detectar e mapear alterações na vegetação do Bioma Mata Atlântica, aprimorando os exames periciais em casos de crimes ambientais.

A tecnologia utiliza imagens de satélite e dados geoespaciais para permitir análises mais rápidas e precisas. Baseada no Google Earth Engine (GEE), a ferramenta identifica e dimensiona desmatamentos ilegais e conversões de campos de altitude — ou seja, a substituição da vegetação natural por monoculturas agrícolas ou plantações florestais.

O sistema se apoia no índice NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada), que avalia a saúde da vegetação a partir da reflectância das folhas nas imagens de satélite, permitindo medir o vigor das plantas e detectar mudanças ao longo do tempo.

Com base nessa tecnologia, os pesquisadores criaram um código que automatiza a análise geoespacial usando imagens de alta resolução do satélite Sentinel-2. A ferramenta gera relatórios detalhados que podem ser integrados a sistemas de geoinformação, como o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), auxiliando na identificação de impactos em áreas de preservação permanente.

Segundo os desenvolvedores, o script evidencia a eficiência do uso de imagens de satélite na análise temporal da cobertura vegetal, oferecendo um suporte valioso para investigações e tomadas de decisão em crimes ambientais.

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