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Lula está entre a cruz e a espada – resiste ao tarifaço ou aceita a humilhação

Quem acompanha este espaço sabe que leio quase todos os jornais brasileiros via internet. Um dos que seguidamente está presente é o Jore porque considero suas opiniões e tenho alguns colunistas ponderados que acompanho com atenção. Pois bem, um deles que sempre busco ler porque considero suas opiniões equilibradas é o Luiz Carlos Azedo, que escreve no Correio Braziliense. Ele fez uma análise da situação atual entre Trump e Bolsonaro que vale a pena reproduzir. Faço questão de informar que, lendo as três últimas colunas, fiz um resumo e transcrevo para os leitores:
“O retorno do chanceler Mauro Vieira ao Brasil, sem conseguir uma audiência com representantes da Casa Branca, sinaliza o fracasso da tentativa diplomática de alto nível antes da entrada em vigor das tarifas de 50%. O governo brasileiro enfrenta, neste momento, um dos mais complexos dilemas da política externa contemporânea: aceitar a humilhação implícita nas exigências políticas do presidente Donald Trump. Nada complica mais as negociações sobre as tarifas de 50% do que o fator político-ideológico dessa crise: o apoio declarado de Trump a Bolsonaro.
A contagem regressiva para o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos mergulhou empresários, diplomatas e investidores em clima de incerteza e estresse sobre o futuro das relações comerciais […] sem poder dissuasório, Lula depende da resiliência das instituições...
Outra manchete: de parte do governo brasileiro, a crise só. Embora more escalado no gogó do presidente Lula, nos bastidores o governo tenta abrir as negociações com Trump por meio do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Comecemos por Domingos Fernandes Calabar, conhecido como grande “traidor da pátria”, em contraponto aos heróis da Batalha de Guararapes contra os invasores holandeses em Pernambuco, no século XVII: André Vidal […]
Embora Moraes alivie a pressão sobre Bolsonaro, a corda continua esticada.
“Enquanto o embate jurídico no Brasil parece momentaneamente contido, a tensão entre o governo brasileiro e a Casa Branca continua. O presidente Lula tem uma semana para aceitar as exigências da Casa Branca.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu não converter em prisão preventiva as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro. Apesar disso, reconhece-se que “o Brasil aposta no multilateralismo contra as ‘tarifas arbitrárias’ de Trump”. Soberania não é moeda de troca. Proteger a democracia brasileira passa por desarmar, com diplomacia e articulação internacional, as bombas-relógio lançadas por Trump.
Menos alegoria de mão e mais samba no pé. É isso que o Brasil precisa fazer para enfrentar a crise diplomática e comercial com os Estados Unidos.
O “grande cargueiro” conduzido pelo temperamento abusivo e errático de Trump impõe sua rota ao mundo, sem se preocupar com os pequenos ou médios navegantes. É melhor corrigir o curso para evitar o naufrágio. Quando a marcação (rumo) é constante e a distância diminui, a rota é de colisão, diz uma regra básica de navegação. O direito de passagem é sempre.
Voltei. Não vou agregar nada. Tá de bom tamanho o comentário do jornalista. Ou não?
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