Hoje vou colar inteira a coluna da Denise

Sei que os leitores irão concordar porque tem em sua coluna muita informação boa que pode servir a ambos os lados. Diz a Denise Rothenburg: “A última esperança para Bolsonaro se tornar elegível é Donald Trump”. Bueno, aí me despertou a curiosidade de saber como isso poderia acontecer. Ora bolas, em política como no comércio, as negociações acontecem a todo momento. Faz parte do jogo.
Leia:
“Os aliados de Jair Bolsonaro não desistiram de buscar o apoio do governo de Donald Trump para aliviar a situação em relação à inelegibilidade. Aliás, alguns, embora não falem publicamente a respeito, acreditam que a ajuda do presidente norte-americano é o último recurso para o respiro político do ex-presidente. Internamente, a maioria dos apoiadores sabe que a elegibilidade não virá. E que Bolsonaro precisará indicar alguém que possa concorrer em seu lugar. E, no momento em que ele fizer essa indicação, a tendência é que fique na penumbra.”
Segue a matéria:
“Por mais que os partidos de centro-direita não tenham rejeitado de bate-pronto a proposta do ex-presidente Michel Temer — de montar um projeto para o país antes de afunilar a definição de uma candidatura à Presidência da República —, a sugestão está fadada a se perder no ar. O PL não fará parte do grupo. “Se juntar todos ali, não chega a 20% dos votos”, comenta um integrante do PL muito próximo a Bolsonaro.
Palavra de Temer: “Eu não estou propondo uma coisa à direita. Eu até tenho desprezo pelos rótulos: direita, esquerda, centro. Acho que o que o povo quer é resultado”, afirmou o ex-presidente Temer à coluna.
O emedebista acredita que os candidatos precisam se unir em torno de um só nome e formarem, juntos, um projeto para o Brasil. Assim como foi o ‘Ponte para o Futuro’ em seu mandato. Temer contou que foi procurado pelos governadores em busca de conselhos e, aí, propôs o projeto. Conversou, inclusive, com Tarcísio de Freitas no aeroporto de Guarulhos, enquanto aguardavam o embarque para Nova York. Mas o governador de São Paulo não irá construir qualquer projeto alternativo a Bolsonaro. “Ele é muito correto e leal ao ex-presidente”, comentou Temer.
Segue Denise: “O que o ex-presidente mais tem defendido é a pacificação do país e acredita ser um caminho viável o Supremo Tribunal Federal (STF) encabeçar o processo de anistia. ‘A sensação que tenho é que o Supremo se convenceu de que ele próprio pode dar uma solução. Com isso, faz o quê? Você não gera conflito entre o Congresso e o Judiciário’, contou Temer à coluna.”
Ainda não se acertaram, aliás, nem reunião houve e já estão brigando: “imbróglio do Comitê Gestor”.
“A Frente Nacional dos Prefeitos acusa a Confederação Nacional dos Municípios de não respeitar um acordo fechado durante o processo de formulação da reforma tributária. De acordo com a FNP, as duas entidades teriam dividido as 27 vagas a que os municípios têm direito no Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS). Mas a CNM teria descumprido o acerto.
O 1º vice-presidente da FNP, Sebastião Melo, afirma que a Frente tem direito a 13 nomes e a Confederação, 14. Já a Confederação afirma que a história é bem diferente. À coluna, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, disse que esse acordo nunca existiu. A entidade seguiu o que está previsto na lei aprovada e cobra, formalmente, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, explicações por acolher uma justificativa inconstitucional. A CNM afirma que a Frente está “desesperada” por não ter números suficientes para eleger qualquer indicação ao comitê.”
Voltei: o que a proximidade de uma eleição faz com a cabeça dos candidatos. Recém está começando. Os leitores verão, quando se aproximar a eleição. Baixarias variadas, ou não?
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