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Saúde

Bagé registra aumento de casos de covid-19

Arquivo FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Não há pacientes internados por complicações da doença

O Rio Grande do Sul completa cinco anos desde a chegada da covid-19, com o primeiro caso confirmado em 10 de março de 2020. Desde então, a doença transformou profundamente o sistema de saúde, a rotina da população e a maneira como o Estado lida com emergências sanitárias. Mesmo com os avanços na vacinação e no atendimento hospitalar, o vírus continua circulando no Estado.   

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Rio Grande do Sul registrou mais de 3,1 milhões de casos da doença ao longo desses anos. Desses, mais de 130 mil resultaram em hospitalizações.    

A pandemia impulsionou um crescimento significativo na infraestrutura hospitalar, especialmente na oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a SES, houve um aumento permanente de 21% no número de leitos de UTI disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo a capacidade de atendimento.   

Município   

Em Bagé, nos últimos dias, quase não há quem não tenha ouvido falar de alguém que esteja gripado. A demanda nas farmácias da cidade mostra que, fato, há procura por medicamentos para tratar sintomas como dores de garganta, tosse e coriza. A Secretaria de Saúde confirmou ao Folha do Sul que houve, de fato, um aumento nos casos de covid-19 após o período de férias e carnaval, mas sem registros alarmantes ou fora do esperado, como elucidou a pasta.   

Conforme a Santa Casa, não há pacientes internados por complicações da doença neste momento, o que indica que a situação está sob controle. Outro fator de atenção no município é a circulação do vírus da Influenza, que também afeta o sistema respiratório. Segundo a Secretaria de Saúde, os casos registrados são esporádicos. Dois dos quatro tipos do vírus, Influenza A e B, são responsáveis por surtos sazonais, e isso reforça a necessidade da vacinação anual.   

O Folha do Sul apurou que, dentro do cenário atual, o munícipio consegue lidar com os casos existentes. Porém, um dado chamou atenção: não houve aumento na procura por vacinas. Mas as imunizações contra a covid-19 e a gripe continuam disponíveis na rede pública, e são consideradas a principal forma de proteção contra as doenças. Os grupos mais suscetíveis a quadros graves incluem idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, crianças, gestantes e puérperas.    

Orientações  

Além da vacinação, outras medidas preventivas seguem recomendadas. A testagem para covid-19 está disponível na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bagé. Em caso de suspeita da doença, a orientação é realizar o isolamento e utilizar máscara desde os primeiros sintomas. Se a infecção for confirmada, o isolamento deve ser mantido até o desaparecimento dos sintomas, conforme diretrizes sanitárias. 

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