Imunização
Vacina da gripe para crianças entra no Calendário de Vacinação

Phillipe Guimarães/MS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
A vacina contra a gripe foi incluída oficialmente no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos). Essa medida visa garantir a proteção permanente desses grupos, com a vacina disponível durante todo o ano nas salas de vacinação do SUS, a partir de março de 2025. Em 2024, cerca de 193,4 mil crianças já haviam sido vacinadas no Rio Grande do Sul.
Além da inclusão da vacina contra a gripe, o calendário de vacinação passou a ter outras mudanças significativas. A vacina contra o rotavírus agora tem o período de aplicação ampliado, permitindo a administração das doses até idades mais avançadas: a primeira dose pode ser dada até os 11 meses e 29 dias, e a segunda dose até os 23 meses e 29 dias. A vacina oral contra a poliomielite também teve alterações, substituindo a dose de reforço pela versão inativada (VIP), que é injetável.
A vacinação contra a gripe será oferecida durante o ano inteiro, não mais de forma sazonal, e continuará a ser aplicada a outros grupos prioritários, como profissionais da saúde, professores, forças de segurança, pessoas privadas de liberdade e aquelas com doenças crônicas ou deficiências. A medida visa uma cobertura maior e mais eficaz para todos os públicos-alvo.
No que diz respeito à imunização contra a poliomielite, agora será adotado exclusivamente o esquema vacinal com a vacina inativada, substituindo a versão oral. Essa mudança visa aumentar a eficácia da vacina e reduzir riscos. O calendário também foi ajustado para garantir uma cobertura mais ampla, com a substituição das doses orais por injetáveis, considerando a evolução das evidências científicas.
Além das vacinas já mencionadas, a imunização contra a covid-19 também faz parte do calendário para grupos específicos, incluindo crianças a partir de 6 meses até menores de 5 anos, idosos e gestantes. Para outros grupos especiais, as doses serão aplicadas periodicamente, com intervalos de seis meses para imunocomprometidos e de um ano para outros, ampliando o acesso e a proteção contra doenças imunopreveníveis. Essas mudanças têm como base evidências científicas, buscando aumentar a eficácia e o acesso às vacinas no país.
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