Um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi confirmado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A suspeita surgiu em um estabelecimento avícola de reprodução após aves apresentarem sintomas respiratórios e neurológicos no dia 12 de maio. As amostras foram enviadas para análise no Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP), que confirmou a doença nesta sexta-feira, 16 de maio.  

Diante da confirmação, o Serviço Veterinário Oficial do RS (SVO-RS) iniciou imediatamente as ações previstas no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. A área afetada foi isolada e as aves remanescentes serão eliminadas para viabilizar o processo de saneamento da granja. Além disso, será realizada uma investigação complementar em um raio de 10 quilômetros do foco para verificar possíveis vínculos com outras propriedades.  

A Secretaria da Agricultura esclarece que a Influenza Aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. Portanto, produtos armazenados em casa ou comercializados continuam sendo seguros para o consumo humano, não havendo necessidade de restrições quanto a esses alimentos.  

A Influenza Aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, podendo, em casos raros, infectar humanos. Apesar disso, o risco de transmissão para pessoas é considerado baixo. Os sintomas nas aves incluem dificuldades respiratórias, secreções, espirros, perda de coordenação motora, torcicolo, diarreia e alta mortalidade.  

A população é orientada a notificar imediatamente qualquer suspeita de influenza aviária, especialmente em casos de sinais respiratórios, neurológicos ou mortes súbitas em aves. As notificações podem ser feitas à Secretaria da Agricultura por meio das Inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo WhatsApp oficial. Essa comunicação é essencial para conter a disseminação da doença.