A Páscoa já tomou conta do comércio de Bagé, e os consumidores que buscam por chocolates perceberam que não foram apenas os ovos de galinha que ficaram mais caros. Apesar dos preços elevados dos tradicionais - e atrativos - ovos de chocolate, os estabelecimentos comerciais têm apostado na variedade de produtos e em condições facilitadas de pagamento para garantir boas vendas nesta data.  

De acordo com Selmo Dias, diretor de relacionamentos da rede Nicolini, a estratégia para atrair os consumidores em 2025 é essa: maior variedade de itens, promoções e parcelamento sem juros. "Com uma maior variedade, quantidade e opções de itens em relação à Páscoa de 2024, estamos com muitas promoções e formas facilitadas de pagamento, inclusive parcelamento sem juros", destacou.  

Os comércios também tiveram que ser estratégicos diante do aumento de preço dos itens, e anteciparam as compras para garantir estoque e um preço mais acessível. É o que explicou Dias, ao mencionar que a rede garantiu preços mais acessíveis ao fechar negociações com a indústria ainda em 2024, aproveitando condições especiais de compra antecipada.   

Além disso, apontou uma estratégia da indústria. "A indústria adequou as gramagens de alguns ovos de Páscoa, reduzindo bastante o impacto nos preços", disse. Além dos ovos tradicionais, os estabelecimentos também apostam em barras de chocolate, caixas de bombons e cestas, com exposição antecipada dos produtos também como uma estratégia para atrair o consumir. Segundo o profissional, a expectativa é um crescimento entre 8% e 10% nas vendas.  

Aliás, as barras e caixas de chocolate vêm crescendo em volume nos últimos anos e devem seguir essa tendência nesta Páscoa. É o que apontou Dias. Da mesma forma, o empresário Lindonor Peruzzo, que garantiu a expectativa na rede também é positiva. "Muito boa", como definiu. "Além da venda de ovos de Páscoa, os bombons e chocolates vêm crescendo muito no complemento das compras", apontou.  

Ele também destacou que, nesta época, outros produtos ganham atenção e são relevantes para os supermercados, como os azeites de oliva, peixes, vinhos e demais bebidas. Ou seja, o período que antecede a Páscoa é mesmo de aquecimento significativo do setor supermercadista.