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As retaliações continuam. Alguém enxerga o fim? – Que vergonha, verdadeiro barraco

Quando se chega ao ponto de bloquear cartão de um ministro, estamos realmente no fim da picada. E muitos não enxergam (ou não querem enxergar?). A gente não percebe ninguém que tenha o peito de chegar aos dois governos e dizer: BASTA. Em tempos passados, quando alguém se sentia ofendido, eles iam para o enfrentamento individual. Cada um com um trabuco, os juízes mediam a distância de cada um dos digladiantes, davam o sinal e os tiros comiam soltos. Terminava ali o problema. Não acontecia nada com os assistentes. Agora não, é bate-boca de parte a parte. Pois bem, vou colar a matéria para quem não teve acesso. Leia: 

“Cartão de Moraes é bloqueado após sanções dos EUA pela Lei Magnitsky. Sanções norte-americanas ao ministro geram impactos no sistema financeiro e questionamentos sobre efeitos da legislação internacional no Brasil. A Moraes teria sido oferecido, em substituição, um cartão Elo, que não possui operações nos Estados Unidos - (crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria tido o seu cartão de crédito do Banco do Brasil, de bandeira norte-americana, bloqueado devido às sanções aplicadas pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. Não está claro qual seria a bandeira do cartão, mas a Moraes teria sido oferecido, em substituição, um cartão Elo, que não possui operações nos EUA. 

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21/8) pelo jornal Valor Econômico. Por questões de sigilo bancário, o Banco do Brasil afirmou que não iria se manifestar sobre o caso. Até bancos brasileiros estão sob risco de sanções após a Lei Magnitsky. Moraes já havia tido um cartão internacional bloqueado por ao menos uma instituição financeira, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, publicada na quarta-feira (20). Na ocasião, um cartão da bandeira Elo também teria sido oferecido como alternativa para que o ministro pudesse manter pagamentos no país. 

Instituições financeiras brasileiras que mantêm operações internacionais se veem pressionadas após o parecer do ministro Flávio Dino, que, na segunda-feira (18), decidiu que leis e atos estrangeiros não produzem efeitos automáticos no Brasil, salvo em casos de homologação judicial ou cooperação internacional. Embora a decisão esteja formalmente vinculada a processos sobre as tragédias de Mariana e Brumadinho, agentes econômicos entendem que ela se estende ao episódio envolvendo Moraes, provocando incerteza sobre a atuação dos bancos frente à Lei Magnitsky, que impede o ministro de realizar movimentações financeiras em instituições. 

Moraes é alvo de sanções dos Estados Unidos por supostos abusos aos direitos humanos, incluindo censura, detenções arbitrárias e processos judiciais politizados, como os movidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo Trump classificou suas ações como uma "caça às bruxas ilegal", acusando Moraes de restringir de forma desproporcional a liberdade de expressão de apoiadores de Bolsonaro, com a suspensão de mais de 100 contas na plataforma X (antigo Twitter). As sanções incluem ainda o congelamento de ativos e a proibição de entrada nos EUA. 

Voltei – o que estão esperando? Que chegue o dia das eleições para solucionar o problema. Concordam ou não? 


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