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BRASIL VAI ENTRAR NA OPEP – TIME GRANDE
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Li a matéria ontem em diversos jornais brasileiros. Como estou acostumado com o Correio Braziliense (CB), é de lá que “colo”:
“Governo Lula decide aceitar convite para entrar na Opep+”
O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta terça-feira (18/2). O país deve entrar no grupo como observador, cooperando para as decisões, mas sem participar do sistema de cotas de produção. Com produção de 3,672 milhões de barris de petróleo por dia, o Brasil é o nono maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina.
Agora leia com atenção a parte mais interessante da notícia: o Brasil vai aceitar o convite para ingressar no grupo de aliados da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), conhecido como Opep+ — extensão do maior cartel de petróleo do mundo e entidade fundamental para definir os rumos do preço da commodity.
A decisão foi tomada durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) desta terça-feira (18/2) e anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O país deve entrar no grupo como um observador, cooperando para as decisões do grupo, mas sem participar do sistema de cotas de produção.
A decisão foi tomada em meio à preparação do país para receber a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP30), em Belém (PA), e à tentativa controversa do governo de avançar na exploração de petróleo na região da Margem Equatorial, na bacia da Foz do Amazonas.
Silveira minimizou as críticas de ambientalistas sobre a entrada do país no grupo. “É apenas uma carta e um fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, disse a jornalistas após a reunião.
Para quem é mais antigo (o que é meu caso), lembra da guerra estabelecida no passado cada vez que se mencionava o nome Opep. Os políticos da esquerda do passado (hoje não existem mais) abriam a boca para criticar os trustes internacionais.
E aqui vai mais uma observação interessante: "quem te viu, quem te vê". Marina Silva não perde tempo e pede o fim dos combustíveis fósseis.
Na ocasião, o governo também anunciou o início do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) e à Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês).
Mas o que é a Opep? Criada em 1960, a Opep reúne 13 grandes produtores de petróleo: Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Já a Opep+, formada em 2016, inclui países que são grandes produtores e exportadores de petróleo. Esses não fazem parte oficialmente do cartel, mas colaboram em políticas internacionais de petróleo e participam da mediação entre membros e não membros. São mais de 20 nações, entre elas Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia. O Brasil foi convidado para integrar o segundo grupo no fim de 2023.
Com produção de 3,672 milhões de barris de petróleo por dia, o país é o nono maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina.
Voltei – Não me aprofundei na matéria porque não é minha área. Agora lembro quando foram criadas as entidades acima e a guerra política que provocaram no Brasil. Sempre houve oposição aos cartéis e aos países produtores de petróleo.
E, leitores, os tempos mudaram. Quem era contra passou a ser a favor, e quem era a favor, qualquer hora, deverá se posicionar contra. Concordam ou não?
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