A crise enfrentada pelos hospitais filantrópicos da Metade Sul do Rio Grande do Sul atingiu um ponto de alerta. Diante da ameaça de colapso do sistema de saúde na região, representantes de diversas instituições se uniram para buscar soluções viáveis, tanto financeiras quanto operacionais.  

A iniciativa partiu da frente parlamentar formada pelos vereadores Rafael Amaral (Pelotas), Felipe Branco (Rio Grande) e Ronaldo Hoesel, de Bagé, em parceria com a Associação dos Hospitais da Metade Sul. O grupo promoveu um encontro que reuniu representantes das três principais cidades da região e de outras 14 instituições hospitalares, com o objetivo de articular estratégias conjuntas para enfrentar a crise.  

O evento contou com a presença de entidades relevantes, como o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), o deputado Alexandre Lindemeyer e o presidente da Associação, Armando Manduca. A participação dessas lideranças, destacou a divulgação, reforça a gravidade da situação e aponta para a necessidade de mobilização política para garantir o apoio necessário à saúde regional.  

A Associação dos Hospitais da Metade Sul representa as seis maiores instituições da região: quatro localizadas em Pelotas, uma em Bagé (a Santa Casa de Caridade) e uma em Rio Grande, o que, ponderou ainda a divulgação, fortalece a legitimidade das reivindicações do grupo e evidencia a urgência de medidas que contemplem os hospitais que sustentam a maior parte da assistência na região.  

O foco do movimento é superar os desafios financeiros e operacionais que ameaçam a continuidade dos serviços prestados à população. Para isso, o grupo pretende intensificar a articulação com o poder público, buscar novos recursos e melhorar a gestão hospitalar. A esperança é de que a união entre as instituições seja o primeiro passo para a reconstrução de um sistema de saúde mais estável e eficiente na Metade Sul do Estado, finalizou a divulgação do grupo.