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Nova estação
Inverno deve ser mais frio e chuvoso no Rio Grande do Sul

Niela Bittencourt - Período mais gelado do ano começou às 23h42min dessa sexta-feira
O inverno de 2025 começou com neutralidade no Oceano Pacífico, sem presença de El Niño ou La Niña, e essa condição deve se manter durante a maior parte da estação. No Rio Grande do Sul, espera-se um inverno mais frio que o dos últimos dois anos, principalmente neste mês de junho, que já apresentou temperaturas muito baixas. A previsão é de frio significativo, com possibilidade de geada e até neve em áreas da região Sul, especialmente sob influência de massas de ar polar e ciclones extratropicais.
Apesar do frio, o inverno não será uniforme, e devem ocorrer períodos de calor, sobretudo em agosto e setembro, quando há maior alternância entre massas de ar quente e frio. Essa variação pode provocar temporais intensos, com vento forte, granizo e até risco de tornados. No RS, os ventos fortes, como o Minuano, podem provocar sensação térmica negativa e ressacas no Litoral Sul, especialmente quando associados a grandes ciclones.
A chuva será destaque no inverno gaúcho. O Rio Grande do Sul, que já teve acumulados entre 400 mm e 500 mm em partes do Estado apenas nos primeiros 19 dias de junho, deve fechar a estação com volumes muito acima da média histórica. Julho e agosto devem registrar precipitações menores que junho, mas ainda com possibilidade de eventos pontuais de forte instabilidade e acumulados elevados, principalmente na segunda metade da estação.
A temperatura deve variar bastante no Estado. Junho tende a ser o mês mais frio do ano no RS, enquanto julho e agosto podem apresentar médias um pouco mais altas. Mesmo assim, há previsão de novas entradas de ar polar, com episódios de frio intenso, embora menos persistente. A neve pode voltar a ocorrer, mas sua previsão depende de análises de curto prazo. A tendência é de temperaturas dentro ou um pouco abaixo da média, principalmente no Oeste e Sul do Estado.
Em detalhes
Junho já se desenha como o mês mais gelado de 2025, e, embora julho e agosto ainda possam registrar frio significativo, as médias devem ser mais altas que as de junho. O trimestre de inverno climático (junho a agosto) pode ser o mais frio desde 2022, conforme a MetSul Meteorologia, considerando os dados atuais e as projeções para o restante da estação. Em anos anteriores, especialmente entre 2015 e 2024, a maioria dos invernos teve temperaturas acima da média, com exceções pontuais como em 2016 e 2018. Em 2023 e 2024, o inverno foi mais quente devido à influência do El Niño e do aquecimento recorde do Atlântico Tropical.
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