BAGÉ WEATHER

Oito de março

Dia é para reafirmar luta e debater políticas públicas

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Para secretaria, data não pode ser apenas simbólica

Celebrado no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher surge como um símbolo de luta por direitos e equidade. Foi a partir de movimentos por direitos trabalhistas, voto e igualdade de oportunidades do final do século XIX e início do século XX, que se solidificou como origem da data. 

De acordo com a Patrícia Alves, titular da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher (SEMPPMULHER), o dia e o mês são momentos de reafirmação de luta, não sendo apenas para celebrar, mas também para relembrar marcos de resistência e mobilização. Assim, reforça a necessidade de haver políticas públicas que garantam dignidade, segurança e oportunidades para todas as mulheres, independentemente da classe, cor, idade ou origem.   

VIOLÊNCIA 

“Não podemos permitir que essa data seja reduzida a homenagens simbólicas ou gestos vazios. É preciso lembrar que, no Brasil, as mulheres ainda enfrentam desigualdade salarial, sobrecarga de trabalho, falta de acesso a cargos de liderança, além da violência estrutural que coloca muitas de nós em situação de vulnerabilidade”, afirmou Patrícia. 

A secretaria ainda lembrou de casos de feminicídio – crime cometido contra mulheres em razão de gênero, ou seja, a vítima é morta apenas por ser mulher. Só no Rio Grande do Sul, 72 mulheres foram mortas em 2024, sendo 1,2 vítimas por cada 100 mil mulheres, segundo dados do estudo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 - Igualdade de Gênero, divulgado nessa sexta-feira, dia 7, pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). 

“A cada dia, são registrados inúmeros casos de feminicídio, assédio e outras formas de violência de gênero, o que demonstra que a luta por equidade ainda está longe de ser vencida”, pontuou.  

ATUAÇÃO 

Patrícia afirmou que a atuação da SEMPPMULHER quer transformar a visibilidade do mês em avanços que sejam concretos. Para isso, se busca mais investimento em proteção contra a violência de gênero, ampliação das políticas de saúde e autonomia econômica das mulheres, fortalecimento de programas de inclusão e promoção de lideranças femininas, além da garantia de acesso a direitos fundamentais. 

“É essencial que governos, instituições e toda a sociedade compreendam que os desafios enfrentados pelas mulheres não podem ser lembrados apenas em uma data específica, mas devem estar na agenda pública o ano inteiro”, defendeu. 

Patrícia reafirmou o compromisso da secretaria, mas não apenas no mês de março. Ela disse que o trabalho irá continuar de forma a garantir que as mulheres tenham o direito de viver com liberdade, segurança, igualdade e sem medo. 

“A verdadeira homenagem à mulher é a transformação social e a construção de um futuro, onde nenhuma de nós precise lutar para ter os direitos mais básicos respeitados”, concluiu.

Racionamento de 12 horas começa nesta terça-feira Anterior

Racionamento de 12 horas começa nesta terça-feira

Equatorial reconhece falhas em encontro com empresários Próximo

Equatorial reconhece falhas em encontro com empresários

Deixe seu comentário