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Estiagem
Candiota confirma decreto de situação de emergência

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Expectativa é pelo reconhecimento do governo do Estado
O município de Candiota decretou situação de emergência nas áreas urbana e rural devido à estiagem, que se estende há meses. O decreto municipal número 4.907 foi assinado nessa terça-feira, 25. Já a decisão foi tomada em reunião com a presença do prefeito Luiz Carlos Folador, secretários municipais, além de representantes da Defesa Civil municipal e estadual.
Em parte do documento é mencionada a baixa precipitação dos últimos meses, juntamente com as altas temperaturas registradas, além do bombeamento de água em reservatório privado para suprir a demanda, entre outros fatores.
Desde dezembro, conforme divulgou o Executivo, Candiota busca alternativas para amenizar os impactos da seca. Até mesmo uma bomba foi instalada para recalcar água até a barragem que abastece a cidade. E o envio de água ao interior do município ocorre por caminhão-pipa. Inclusive, neste momento, o prefeito destaca a necessidade de priorizar a assistência humanitária, especialmente por meio da distribuição de cestas básicas.
“Temos todos os elementos para a homologação do decreto. A prioridade que temos nesse momento, é a parte das cestas básicas, pois precisamos estar mais voltados para esse atendimento humano”, reforçou.
O major Luís Sandro, da Defesa Civil estadual, confirmou que Candiota atende aos requisitos para decretar emergência, pois já distribui água para famílias na zona rural desde dezembro. Ele alertou que a estiagem pode se prolongar até abril, o que, é claro, deve agravar a situação hídrica da cidade.
A escassez de água afeta não apenas o abastecimento doméstico, mas também a rotina geral da população. “A população está sendo afetada diretamente, não só as pessoas que estão desabastecidas com água. Isso afeta a rotina de todos”, disse. Conforme definido no encontro, a Defesa Civil estadual analisará os documentos apresentados pelo município para que o decreto seja reconhecido oficialmente.
O coordenador da Defesa Civil municipal, Tiago Ferreira, reforçou que a prioridade é garantir a homologação do decreto dentro do prazo, para ampliar o suporte às famílias atingidas. Ele reiterou que a cidade já vem fornecendo água há meses e agora precisa intensificar o atendimento humanitário.
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